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10/12/2008 - 09h45

Presidente italiano defende mudanças na Declaração Universal

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da Ansa, em Roma

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, defendeu a necessidade de mudanças na Declaração Universal dos Direitos Humanos frente às "novas ameaças", como o terrorismo e a crise financeira, em uma mensagem enviada nesta quarta-feira aos presidentes do Senado, Renato Schifani, e da Câmara, Gianfranco Fini, em comemoração aos 60 anos do documento da ONU.

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"Infelizmente, constatamos, ainda hoje, o profundo hiato que separa a enunciação dos direitos humanos e seu efetivo exercício. Embora em muitas partes do mundo antigas violações ainda sejam cometidas, a declaração têm que abordar novas ameaças aos direitos, relacionadas ao terrorismo, às mudanças climáticas, às lesões de privacidade, aos impactos da crise econômica e às condições de vida das pessoas", disse o presidente.

Na mensagem, o presidente ressaltou que nesta ocasião deseja unir-se "a todos que estão empenhados, na Itália e no mundo, em garantir os direitos, a igualdade e a liberdade das pessoas".

"Vou me inspirar nos princípios consagrados na nossa Constituição, a qual celebramos os sessenta anos de vida em 2008, e que são reafirmados na Convenção Européia dos Direitos Humanos e no Tratado da União Européia", falou Napolitano.

Segundo o presidente italiano, a partir da Declaração, a comunidade internacional reconheceu que a prioridade dos direitos humanos é a condição básica para estabelecer a paz, a liberdade e a justiça dos povos.

"Os princípios consagrados na declaração tornaram-se progressivamente itens de inúmeras convenções internacionais, que deram vida a um vasto patrimônio normativo. Tal processo evolutivo, particularmente frutífero na Europa, reforçou a sensibilização da responsabilidade internacional para a proteção dos direitos humanos e para a necessidade de estabelecer sistemas de monitoramento dos Estados", disse Napolitano.

De acordo com o presidente, a população, as instituições e as associações têm o dever de lutar pelo cumprimento dos direitos, e a iniciativa para isto pode vir do Parlamento.

"Minha esperança é que a celebração de hoje contribua para levar cada vez mais aos nossos jovens o conteúdo da declaração, ajudando a cultivar o sentido de uma fraternidade baseada nos princípios e valores universais, que eles devem ser capazes de compartilhar, enviar e defender em todos os lugares do mundo", concluiu.

Comentários dos leitores
J. R. (231) 17/05/2009 23h12
J. R. (231) 17/05/2009 23h12
O Senior que assina em nome do Professor Palmiro Mennucci, presidente do Centro do Professorado Paulista, que morreu às 6 horas, do dia 12/04. Missa de 7a Dia - na Igreja - Santa Terezinha (www.cpp.org.br/cppnew/net_noticias/noticiasConteudo.jsp?idNoticia=471) deveria ter a ombridade de doravante abandonar o pseudônimo do seu antagonista e ficar mais atento. sem opinião
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J. R. (231) 17/05/2009 23h05
J. R. (231) 17/05/2009 23h05
Pobre obama, um olho vivo para a foto publicada e outro com um pedido de socorro para os amigos. Que amigos? Ao prometer fechar o albergue de Guantânamo, paraíso dos sádicos e verdugos do exército americano, teve pela frente a indústria de armamentos e a Cia, duas poderosas instituições americanas depois da American Tobaco. O melhor que pode decidir é não ser martir ou martirizar sua família. Quem melhor do que ninguém para pelo menos frear o frenesi dos torturadores de Guantânamo do que Barack Obama? Temos que ver que um presidente não resolve as coisas na canetada, como se (dizia) por aqui, o buraco é mais embaixo. O mérito de Obama foi ter refreado a pouca-vergonha, ou como diria a Madre Teresa de Calcutá: "A falta de amor é a maior de todas as pobrezas". sem opinião
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Langstein Almeida (4) 17/05/2009 22h27
Langstein Almeida (4) 17/05/2009 22h27
O povo americano votou em Obama na suposição de que ele organizaria as finanças dos EUA, fazendo as elites pagarem imposto.
O país com dívida pública acima do PIB anual, no total de mais de 15 trihões;com dívida orçamentária de mais 1 trilhão e 800 dólares no exercício 2009/2010; com déficit comercial de mais 500 bilhões de dólares, não pode sustentar gastos com centenas de bases militares obsoletas espalhadas pelo mundo. Esse pais,ainda paraíso das elites bélicas,não dispõe de condições financeira para sustentar guerra no Iraque, no Afeganistão e agora no Paquistão.O país não pode vencer uma guerra cujo pricnipio ativo é o sangue para chegar a Deus.
Os Estados Unidos são aquele brutamonte mui rico e bem armado, que está vivendo com o dinheiro emprestado pelos aplicadores mundiais.
Se os EUA permanecem gastando rios de dinheiro em guerras desnecessárias, terminarão provocando a desconfiança de seus credores. O governo chinês já divulgou que está preocupado em receber seus ativo mobiliário. Outros grandes credores estão a resmungar.
A política financeira dos Estados Unidos contraria todas as regras da boa finança. Como alguém pode permanecer gastando muito mais do que ganha!?
O senhor Obama deve denegar os interesses escusos de sua indústria bélica, e começar a colocar ordem nas finanças do Estado americano. Pior do que qualquer terrorismo da guerrilha é o terrorismo financeiro, concretizado no calote.
sem opinião
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