Publicidade
Publicidade
Presidente italiano defende mudanças na Declaração Universal
Publicidade
da Ansa, em Roma
O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, defendeu a necessidade de mudanças na Declaração Universal dos Direitos Humanos frente às "novas ameaças", como o terrorismo e a crise financeira, em uma mensagem enviada nesta quarta-feira aos presidentes do Senado, Renato Schifani, e da Câmara, Gianfranco Fini, em comemoração aos 60 anos do documento da ONU.
Declaração muda discurso mundial, mas não evita transgressões
Mesmo criticado, Brasil mantém tradição "chapa-branca"
Leia cobertura completa sobre os 60 anos da Declaração Universal
"Infelizmente, constatamos, ainda hoje, o profundo hiato que separa a enunciação dos direitos humanos e seu efetivo exercício. Embora em muitas partes do mundo antigas violações ainda sejam cometidas, a declaração têm que abordar novas ameaças aos direitos, relacionadas ao terrorismo, às mudanças climáticas, às lesões de privacidade, aos impactos da crise econômica e às condições de vida das pessoas", disse o presidente.
Na mensagem, o presidente ressaltou que nesta ocasião deseja unir-se "a todos que estão empenhados, na Itália e no mundo, em garantir os direitos, a igualdade e a liberdade das pessoas".
"Vou me inspirar nos princípios consagrados na nossa Constituição, a qual celebramos os sessenta anos de vida em 2008, e que são reafirmados na Convenção Européia dos Direitos Humanos e no Tratado da União Européia", falou Napolitano.
Segundo o presidente italiano, a partir da Declaração, a comunidade internacional reconheceu que a prioridade dos direitos humanos é a condição básica para estabelecer a paz, a liberdade e a justiça dos povos.
"Os princípios consagrados na declaração tornaram-se progressivamente itens de inúmeras convenções internacionais, que deram vida a um vasto patrimônio normativo. Tal processo evolutivo, particularmente frutífero na Europa, reforçou a sensibilização da responsabilidade internacional para a proteção dos direitos humanos e para a necessidade de estabelecer sistemas de monitoramento dos Estados", disse Napolitano.
De acordo com o presidente, a população, as instituições e as associações têm o dever de lutar pelo cumprimento dos direitos, e a iniciativa para isto pode vir do Parlamento.
"Minha esperança é que a celebração de hoje contribua para levar cada vez mais aos nossos jovens o conteúdo da declaração, ajudando a cultivar o sentido de uma fraternidade baseada nos princípios e valores universais, que eles devem ser capazes de compartilhar, enviar e defender em todos os lugares do mundo", concluiu.
Leia mais
- Leia a íntegra da Declaração Universal dos Direitos Humanos
- Desigualdade demanda direitos humanos, diz alta comissária da ONU
Leia mais
- Ex-guerrilheiro das Farc recebe asilo na França
- Obama promete medidas "ousadas" contra mudança climática
Especial
- Veja o que existe em nossos arquivos sobre direitos humanos
- Navegue no melhor roteiro de cultura e diversão da internet
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
avalie fechar
O país com dívida pública acima do PIB anual, no total de mais de 15 trihões;com dívida orçamentária de mais 1 trilhão e 800 dólares no exercício 2009/2010; com déficit comercial de mais 500 bilhões de dólares, não pode sustentar gastos com centenas de bases militares obsoletas espalhadas pelo mundo. Esse pais,ainda paraíso das elites bélicas,não dispõe de condições financeira para sustentar guerra no Iraque, no Afeganistão e agora no Paquistão.O país não pode vencer uma guerra cujo pricnipio ativo é o sangue para chegar a Deus.
Os Estados Unidos são aquele brutamonte mui rico e bem armado, que está vivendo com o dinheiro emprestado pelos aplicadores mundiais.
Se os EUA permanecem gastando rios de dinheiro em guerras desnecessárias, terminarão provocando a desconfiança de seus credores. O governo chinês já divulgou que está preocupado em receber seus ativo mobiliário. Outros grandes credores estão a resmungar.
A política financeira dos Estados Unidos contraria todas as regras da boa finança. Como alguém pode permanecer gastando muito mais do que ganha!?
O senhor Obama deve denegar os interesses escusos de sua indústria bélica, e começar a colocar ordem nas finanças do Estado americano. Pior do que qualquer terrorismo da guerrilha é o terrorismo financeiro, concretizado no calote.
avalie fechar