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12/01/2009 - 10h23

"ONU precisa exercer seu papel em Gaza", afirma Lula

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da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta segunda-feira uma ação mais contundente da ONU (Organização das Nações Unidas) na mediação de um acordo de paz entre Israel e o movimento islâmico radical Hamas, na faixa de Gaza. Em 17 dias consecutivos da ofensiva israelense na região, ao menos 890 palestinos morreram.

"A ONU precisa exercer um papel importante. A decisão do Conselho de Segurança de definir a necessidade de um acordo de paz é importante que seja respeitada, tanto pelo lado palestino quanto pelo lado de Israel", disse Lula, durante o programa semanal de rádio "Café com Presidente".

Tanto Israel quanto o Hamas rejeitaram na semana passada a resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo um cessar-fogo imediato em Gaza. O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, está em viagem pelo Oriente Médio para ajudar na mediação internacional de um conflito.

"Eu mandei o Celso Amorim visitar o Oriente Médio para dizer que o Brasil está interessado em participar ativamente, para que a gente possa encontrar, definitivamente, o caminho da paz naquele território, naquele espaço geográfico do mundo", disse Lula.

O presidente defendeu não apenas um cessar-fogo para o atual confronto em Gaza, mas também uma negociação mais ampla, para a formação de um Estado palestino coexistente a Israel.

"É plenamente possível a existência de dois Estados que possam ser Estados que tenham relações diplomáticas, que possam se desenvolver, progredir, e eu acho que o povo palestino merece essa chance", disse.

Segundo Lula, o Brasil é um exemplo de que árabes e judeus podem conviver pacificamente. "Precisamos deixar claro o nosso reconhecimento pela existência do Estado de Israel e a nossa disposição de ajudar a construir o Estado palestino", completou.

Lula afirmou ainda que o governo brasileiro defende a retomada das negociações de Annapolis, a reunião na cidade americana em novembro de 2007, que marcou a retomada das negociações de paz entre israelenses e palestinos, com a meta de criar um Estado palestino.

"Essa gente tem que se sentar à mesa com os países que querem construir a paz. É preciso que a gente envolva todas as pessoas que tenham a ver com os conflitos no Oriente Médio, para que a gente possa encontrar um caminho", disse Lula, em discurso que foi repetido por Amorim durante sua reunião com o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, nesta segunda-feira.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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