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12/01/2009 - 16h25

Israel proíbe partidos árabes de participar da próxima eleição

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da Folha Online

Israel proibiu nesta segunda-feira os partidos árabes de participar da eleição parlamentar de fevereiro, gerando críticas de um legislador árabe que afirmou que irá desafiar a decisão na Suprema Corte de Israel.

A decisão da Comissão Eleitoral Central, órgão parlamentar, reflete o aumento das tensões entre a maioria judia de Israel e a minoria árabe, causada pela ofensiva de Israel na faixa de Gaza, iniciada no último dia 27. Árabes têm realizado uma série de manifestações contra a operação militar.

A porta-voz parlamentar Giora Pordes disse que a comissão eleitoral votou em grande maioria a favor da medida, acusando os partidos árabes de incitação, apoio a grupo terroristas e de se recusarem a reconhecer o direito de Israel à existência. Parlamentares árabes viajaram a alguns dos maiores inimigos de Israel, como Líbano e Síria.

A comissão de 37 membros é composta por representantes dos maiores partidos políticos de Israel. A medida foi proposta por duas legendas ultranacionalistas, mas receberam amplo apoio.

Parlamentares árabes

A decisão não afeta parlamentares árabes de partidos predominantemente judeus ou o Partido Comunista, que tem uma composição mista de candidatos judeus e árabes. Cerca de um quinto dos sete milhões de habitantes de Israel são árabes. Cidadãos árabes têm todos os direitos de cidadania, mas sofrem com a discriminação e a pobreza.

Os legisladores Ahmed Tibi e Jamal Zahalka, rivais políticos que lideram os dois blocos árabes no Parlamento, se uniram em condenar a decisão desta segunda-feira.

"Foi um julgamento político liderados por um grupo de fascistas e racistas que estão tentando ver o Knesset (Parlamento) sem árabes, e querem ver o país sem árabes", disse.

As legendas árabes detêm sete dos 120 assentos do Parlamento. Tibi afirmou que irá apelar na Suprema Corte, e Zahalka disse que seu partido ainda está decidindo sobre como agir.

A porta-voz do Parlamento afirmou que a última legenda a ser banida foi o partido do rabino Meir Kahane, nos anos 1980, que pregava a expulsão dos árabes de Israel.

Três semanas

Investigações do setor de Inteligência das Forças de Defesa Israelense (IDF, em inglês) apontam que ao menos 400 palestinos --do total de 890 mortos no conflito na faixa de Gaza desde o início da ofensiva-- são militantes do grupo radical Hamas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, pelo jornal "Jerusalem Post".

Hoje, o embaixador de Israel no Conselho de Segurança da ONU (organização das nações unidas), Aharon Leshno-Yaar, defendeu a operação militar e acusou o Hamas de utilizar a população como escudo humano. Já o embaixador palestino na ONU, Ibrahim Khraishi, qualificou de genocídio a ação israelense e afirmou que 80% das vítimas são civis.

Com Associated Press

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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