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Uribe diz que chefe militar das Farc pode ficar livre se entregar reféns
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da Efe, em Washington
O chefe militar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conhecido como Mono Jojoy, pode ficar em liberdade se entregar os reféns da guerrilha e abandoná-la, disse nesta terça-feira em Washington o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
"Se Mono Jojoy entregar os reféns e abandonar a guerrilha, não vai ter indulto nem anistia, mas pode ter a liberdade", disse Uribe em coletiva, após receber do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, uma condecoração por sua liderança contra o terrorismo.
Uribe e os ex-primeiros-ministros do Reino Unido e da Austrália, Tony Blair e John Howard, respectivamente, receberam nesta terça-feira a chamada Medalha da Liberdade, a maior distinção civil concedida pelos Estados Unidos.
Uribe repassou as conquistas e desafios de seu governo e enfatizou a luta contra a guerrilha e os esforços por manter a "confiança" em seu país.
Como fez várias outras vezes, o presidente colombiano reiterou hoje seu apelo para que "toda a guerrilha reflita" e não "continue a serviço dos herdeiros de (Manuel) Marulanda", o líder das Farc morto em março do ano passado.
No entanto, hoje foi a primeira vez que Uribe se dirigiu especificamente, com nome e sobrenome, a Jorge Briceño Suárez, conhecido como Mono Jojoy, chefe militar das Farc.
Porém, suas as palavras sobre a possibilidade de Mono Jojoy ficar algum dia livre contrastam com as quais pronunciou em 6 de novembro último, quando mandou que o novo comandante do Exército, general Óscar González, capture os maiores líderes das Farc.
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