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Amorim critica Israel por recusar resolução da ONU por cessar-fogo
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) criticou nesta quinta-feira o governo de Israel por não cumprir a resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) por um cessar-fogo imediato. Amorim apelou ainda para que a comunidade internacional pressione pelo fim dos conflitos na faixa de Gaza. Para ele, o "maior problema é a falta de vontade política".
"Se não houver esse cumprimento [da resolução da ONU], nós estaremos sendo jogados numa lei da selva", disse o diplomata, que passou quase uma semana no Oriente Médio reforçando a necessidade de buscar a paz na região. "É preciso acabar com as mortes e aliviar o sofrimento dos civis, sobretudo, dos palestinos."
Em seguida, o ministro afirmou que: "Algo que precisamos não é de um processo de paz, mas de paz. O que falta é vontade política para concretizar a paz".
Para Amorim, basta o governo de Israel decretar um cessar-fogo que os ataques do lado palestino também serão interrompidos.
"É só um lado começar a cumprir o cessar-fogo que as outras condições ocorrerão", disse o diplomata. "Não creio que se houvesse um cessar-fogo, o Hamas [grupo radical islâmico] continuaria enviando foguetes", afirmou Amorim. "É um problema solúvel. O problema mais difícil é de natureza política."
Amorim destacou ainda que o fato de o governo norte-americano ter optado pela abstenção na votação sobre o cessar-fogo na faixa de Gaza durante votação no Conselho de Segurança da ONU demonstrou uma sinalização de desconforto com a continuidade da ofensiva. "É um sinal que os Estados Unidos sentem um desconforto", afirmou.
Ataques
Desde que Israel iniciou a ofensiva em Gaza, há 20 dias, mais de mil palestinos foram mortos e outros 4.000 feridos. Segundo informações de palestinos, 40% dos mortos são civis --para Israel, 75% são militantes do Hamas. Do lado israelense, 13 foram mortos, dos quais três civis.
Nesta quinta-feira, além de atacar o prédio da ONU, Israel também bombardeou um hospital do Crescente Vermelho --a Cruz Vermelha dos países muçulmanos-- e um complexo com os escritórios das mídias árabes e ocidentais.
Amorim lamentou o bombardeio ao prédio e o depósito destinado a mantimentos para as vítimas que pertence à ONU. Desde o último sábado (10), o ministro conversou com representantes dos governos da Síria, de Israel, da Autoridade Nacional Palestina (ANP), da Jordânia e do Egito.
Respeito
O ministro afirmou que sua missão no Oriente Médio foi positiva porque o papel do Brasil tem relevância pelo tamanho do país e também pelo destaque econômico brasileiro. Segundo ele, as autoridades estrangeiras respeitam o governo brasileiro. "Não senti a ausência de confiança que há no Brasil, e felizmente está diminuindo, lá fora", disse.
Para Amorim, o governo brasileiro cumpriu o papel que deveria exercer nas negociações de paz. "Não é só com bombas atômicas que se credencia para falar pela paz", disse ele.
O diplomata disse ainda que o governo brasileiro manterá as negociações com Israel, os representantes da Autoridade Palestina e também do Irã. A resposta dele foi uma reação ao questionamento sobre a eventual retirada do embaixador do Brasil em Israel, como fizeram os governos da Venezuela e Bolívia.
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Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
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