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15/01/2009 - 21h16

Leia perfil do ministro do Interior do Hamas assassinado nesta quinta-feira

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da France Presse, em Gaza

Said Siam, o ministro do Interior do Hamas assassinado pelo Exército israelense nesta quinta-feira, foi um dos instigadores da ação com a qual o movimento islamita palestino assumiu o controle de Gaza, em junho de 2007, e expulsou os partidários do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas.

Siam criou a Força Executiva do Hamas, que foi transformada na polícia do movimento, após a tomada de controle da faixa de Gaza.

Também integrava a ala radical do movimento islâmico e foi acusado pelos moderados do Fatah, de Abbas, de ter iniciado uma feroz repressão contra seus partidários, após o assalto a Gaza.

Em março de 2006, foi nomeado ministro do Interior do governo de unidade palestina que, na época, agrupava Hamas e Fatah.

Foi membro do braço político do Hamas e eleito deputado por sua circunscrição de Gaza, onde gozava de grande popularidade.

Campo de refugiados

Nascido no campo de refugiados de Chatti, em Gaza, em 1959, esse pai de seis filhos entrou com força na política tarde, após uma longa carreira como professor, a qual abandonou em 2003. Ainda assim, durante muitos anos, foi ativo no terreno político e acabou preso quatro vezes na primeira Intifada (1987-1993).

Assim como Mahmoud Zahar, foi expulso por Israel, em 1992, para o sul do Líbano.

Ao voltar a Gaza, foi detido pelos serviços de segurança palestinos.

Ex-homem forte do chefe Ahmed Yassin, o fundador do Hamas morto em um ataque israelense em 2004, Said Siam trabalhou, em estreita colaboração, com o atual líder da gabinete político do movimento islâmico, Khaled Meshaal, que vive exilado em Damasco.

Siam acompanhou Meshaal a Moscou, em março de 2006, na primeira visita dos islâmicos palestinos a uma grande capital ocidental, após vencer as eleições legislativas de fevereiro desse ano, na faixa de Gaza.

Em 1º de janeiro de 2009, outro líder de primeiro plano do Hamas, Nizar Rayan, morreu em outro ataque israelense em Jabaliya (norte da faixa de Gaza), que também custou a vida de suas quatro mulheres e de dez de seus 12 filhos.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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