Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/01/2009 - 07h31

Livni viaja para selar apoio dos EUA nos últimos dias do governo Bush

Publicidade

da Folha de S.Paulo

O governo israelense anunciou ontem à noite o envio a Washington da chanceler Tzipi Livni para negociar com os EUA, maior aliado e principal fornecedor de armas a Israel, os termos de um cessar-fogo na faixa de Gaza.

Segundo autoridades israelenses, Livni quer obter um acordo bilateral com a Casa Branca contemplando garantias de que qualquer plano de paz deve ter como principal objetivo evitar que o Hamas se abasteça em armas através da fronteira entre Gaza e o Egito.

Na prática, o governo israelense quer que os EUA, como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, só endossem um plano de paz que estipule o controle rigoroso dos 14 km da fronteira Gaza-Egito e a destruição dos túneis usados pelo Hamas para infiltrar armas no território palestino.

Segundo o jornal "Haaretz", entre as demandas israelenses estão ainda uma declaração americana exortando a comunidade internacional a reprimir o tráfico de armas do Irã à faixa de Gaza e ações para combater o contrabando por mar, possivelmente com participação da Otan, a aliança militar ocidental.

O apelo a Washington evidencia o ceticismo de Israel em relação ao acordo que o Egito tenta negociar. A proposta egípcia, a única formalmente em discussão, pede o envio de monitores à fronteira Gaza-Egito, mas não esclarece quem controlaria o setor.

O Cairo rejeita a ideia de ter tropas estrangeiras em seu solo e sugere que o controle das passagens do lado de Gaza fique com a Autoridade Nacional Palestina, dominada pelo grupo palestino Fatah, rival do Hamas. O Hamas ontem disse que não abre mão de controlar a passagem de Rafah, na fronteira entre Gaza e o Egito.

Em inédita proposta detalhada ontem, o grupo islâmico ofereceu uma trégua renovável de um ano se Israel retirar seus soldados de Gaza em sete dias e levantar o bloqueio econômico imposto há um ano e meio ao território palestino.

Em troca do fim dos disparos de foguetes Qassam, o Hamas pede garantias internacionais de que Israel manterá as fronteiras abertas e se diz favorável ao envio de uma missão para monitorar a área, desde que os observadores -desarmados- sejam turcos.

O grupo islâmico também quer uma conferência internacional e ajuda internacional para a reconstrução de Gaza.

Especula-se que o Hamas dificilmente conseguirá impor suas exigências, por estar muito enfraquecido e sob pressão.

A viagem às pressas de Livni aos EUA também sinaliza o desejo israelense de buscar um acordo aproveitando os últimos dias de presidência de George W. Bush, que entrega o cargo no dia 20. Bush é tido como o mais incondicional aliado de Israel entre os presidente americanos e especula-se que o governo israelense pode não ter o mesmo apoio por parte de seu sucessor, o democrata Barack Obama.

Com agências internacionais

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
avalie fechar
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
avalie fechar
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (4120)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página