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20/01/2009 - 04h27

Conflito em Gaza deixou mais de 1.300 mortos, dizem palestinos

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da Folha Online

A administração da ANP (Autoridade Nacional Palestina) divulgou nesta terça-feira que ao menos 1.300 pessoas morreram e outras 5.400 ficaram feridas nos 22 dias de conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas na faixa de Gaza. Os dois lados mantém um cessar-fogo, aprovado neste domingo (18), permitindo que os palestinos avaliem a destruição e enterrem seus mortos.

Nesta terça, o chefe do Departamento de Estatísticas da ANP, Louay Shabana, revelou que mais de 22 mil edifícios palestinos foram destruídos durante os ataques israelenses. Segundo levantamento do órgão, os prejuízos podem chegar a US$ 1,9 bilhão.

Um membro do Hamas disse que 5.000 casas, 16 prédios do governo e 20 mesquitas foram destruídas. Outras 20 mil casas também foram danificadas. Israel tem afirmado que os militantes usam mesquitas como depósitos de armas.

Entre as necessidades primárias dos palestinos estão a entrega de ajuda humanitária --como medicamentos e comida-- e o fornecimento de apoio econômico, sanitário e social, disse Shabana.

Israel reabriu três passagens de fronteira para permitir a entrada de artigos de primeira necessidade no território onde vivem cerca de 1,5 milhão de pessoas. Os palestinos começaram a sair de seus esconderijos e abrigos, chocados com o alto número de mortes.

Autoridades médicas de Gaza afirmam que há ao menos 700 civis entre os mortos palestinos. Israel, que acusa o Hamas de usar civis como escudo humano e de operar em regiões densamente povoadas, diz que há centenas de militantes entre os mortos.

A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou nesta segunda-feira a estimativa de que cerca de 50,8 mil pessoas ficaram sem casa na faixa de Gaza devido à ofensiva israelense das últimas três semanas. De acordo com a estimativa, outras 400 mil pessoas estariam sem acesso a água encanada.

Ofensiva

Israel lançou a ofensiva em 27 de dezembro afirmando que iria "mudar a realidade da segurança" no sul do país, região atingida pelos foguetes disparados pelo Hamas a partir de Gaza desde 2001.

Após o cessar-fogo de uma semana declarado pelo Hamas no fim de semana, o premiê de Israel, Ehud Olmert, declarou missão cumprida, mencionando os esforços diplomáticos dos EUA, Egito e países europeus para evitar que o Hamas se rearme.

O ministro de Segurança Interna de Israel, Avi Dichter, ameaçou uma resposta militar a qualquer fluxo de armas a Gaza, afirmando que Israel veria o tráfico como um ataque contra seu território e poderia retomar as ofensivas.

Ao mesmo tempo, prosseguem as negociações no Cairo sobre a proposta egípcia para um cessar-fogo de longo prazo que garantiria a reabertura das passagens de fronteira, incluindo a de Rafah, com o Egito.

A União Europeia (UE) anunciou que irá realizar uma cúpula de chanceleres do bloco em Bruxelas (Bélgica), onde discutirão como fornecer ajuda humanitária e formas de evitar a entrada de armas em Gaza.

No Kuait, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, instou as facções palestinas rivais a formarem um governo de união, medida que iria permitir eleições parlamentares e presidenciais da ANP em breve. No entanto, há poucos sinais de que o Hamas e o Fatah estejam prontos para a reconciliação.

O Hamas venceu as eleições parlamentares de 2006, mas Israel e o Ocidente boicotaram seu governo. Em 2007, o grupo expulsou o Fatah --que conta com o apoio ocidental-- de Gaza. O Fatah atualmente controla a Cisjordânia.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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