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25/12/2002
-
09h49
O papa João Paulo 2º, 82, lançou hoje um apelo para que "o mundo não ceda à desconfiança, apesar do terrorismo", por ocasião de sua bênção de Natal, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O papa disse que o nascimento de Jesus continuava a ser uma mensagem de esperança em tempos de guerra, opressão, sofrimento e solidão. Ele também apelou ao mundo que impeça um conflito no Iraque.
"Jesus nasceu para uma humanidade em busca de liberdade e paz", ele afirmou durante a missa "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo).
"A criança na manjedoura é um sinal de Deus (...) Um sinal de esperança às famílias, de paz a todos sofrendo por causa de conflitos, de liberdade aos pobres e oprimidos, de misericórdia a todos vivendo em um círculo vicioso de pecados e um sinal de amor e consolo aos que se sentem sozinhos e abandonados".
O papa, celebrando o 25º Natal de seu papado, falou pela primeira vez publicamente sobre o Iraque -apesar de não ter pronunciado o nome do país- e disse que seguidores de todas as religiões devem se unir pela paz.
Ele afirmou ainda que todos haviam sido convocados no "Oriente Médio para extinguir o agourento pesar de um conflito que, com esforços conjuntos, pode ser evitado".
O papa manifestou o desejo de que sua mensagem natalina possa ser escutada na América Latina, na África e em outras regiões afetadas por crises políticas, econômicas e sociais.
Críticas à "guerra preventiva"
O papa João Paulo 2º evocou a paz e lembrou as vítimas dos conflitos no mundo, criticando a "guerra preventiva", durante a missa de Natal, celebrada ontem na Basílica de São Pedro, no Vaticano, diante dos olhares atentos de milhares de peregrinos do mundo inteiro.
"O Menino encostado na pobreza de uma manjedoura, este é o sinal de Deus", disse o Papa em sua homilia natalina.
"Passam os séculos e os milênios, mas fica o sinal e também vale para nós, homens e mulheres do terceiro milênio. É sinal de esperança para toda a família humana, sinal de paz para os que sofrem por causa de todo tipo de conflito, sinal de libertação para os pobres e os oprimidos", clamou o papa.
Durante a Missa do Galo, o Pontífice continuou evocando Jesus como "sinal de misericórdia para quem se encontra no círculo vicioso do pecado, sinal de amor e de consolo para quem se sente só e abandonado".
Para o chefe da Igreja Católica, "na Noite Santa se cumpre a antiga promessa: o tempo da espera terminou e a Virgem dá à luz ao Messias".
"Jesus nasce para a Humanidade que vai em busca de liberdade e de paz. Nasce para todo homem oprimido pelo pecado, necessitado de salvação e sedento de esperança", acrescentou.
"A noite de Natal se converte assim na escola de fé e da vida", ressaltou o papa, iniciando desta forma suas palavras sobre o significado da mais importante comemoração da Igreja católica.
"Jesus, como disse o apóstolo Paulo, nos ensina a renunciar à vida sem religião e aos desejos mundanos e a levar desde agora uma vida sóbria, honrada e religiosa, aguardando a felicidade que esperamos", disse o papa.
O papa se manifestou contra "a guerra preventiva", referindo-se de modo claro, mas não explicitamente, aos preparativos norte-americanos e britânicos para uma guerra contra o Iraque.
Com agências internacionais
Leia mais no especial João Paulo 2º
Papa pede que mundo não ceda à desconfiança em mensagem de Natal
da Folha OnlineO papa João Paulo 2º, 82, lançou hoje um apelo para que "o mundo não ceda à desconfiança, apesar do terrorismo", por ocasião de sua bênção de Natal, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Reuters - 26.mai.2002 |
João Paulo 2º, 82, no Vaticano |
"Jesus nasceu para uma humanidade em busca de liberdade e paz", ele afirmou durante a missa "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo).
"A criança na manjedoura é um sinal de Deus (...) Um sinal de esperança às famílias, de paz a todos sofrendo por causa de conflitos, de liberdade aos pobres e oprimidos, de misericórdia a todos vivendo em um círculo vicioso de pecados e um sinal de amor e consolo aos que se sentem sozinhos e abandonados".
O papa, celebrando o 25º Natal de seu papado, falou pela primeira vez publicamente sobre o Iraque -apesar de não ter pronunciado o nome do país- e disse que seguidores de todas as religiões devem se unir pela paz.
Ele afirmou ainda que todos haviam sido convocados no "Oriente Médio para extinguir o agourento pesar de um conflito que, com esforços conjuntos, pode ser evitado".
O papa manifestou o desejo de que sua mensagem natalina possa ser escutada na América Latina, na África e em outras regiões afetadas por crises políticas, econômicas e sociais.
Críticas à "guerra preventiva"
O papa João Paulo 2º evocou a paz e lembrou as vítimas dos conflitos no mundo, criticando a "guerra preventiva", durante a missa de Natal, celebrada ontem na Basílica de São Pedro, no Vaticano, diante dos olhares atentos de milhares de peregrinos do mundo inteiro.
"O Menino encostado na pobreza de uma manjedoura, este é o sinal de Deus", disse o Papa em sua homilia natalina.
"Passam os séculos e os milênios, mas fica o sinal e também vale para nós, homens e mulheres do terceiro milênio. É sinal de esperança para toda a família humana, sinal de paz para os que sofrem por causa de todo tipo de conflito, sinal de libertação para os pobres e os oprimidos", clamou o papa.
Durante a Missa do Galo, o Pontífice continuou evocando Jesus como "sinal de misericórdia para quem se encontra no círculo vicioso do pecado, sinal de amor e de consolo para quem se sente só e abandonado".
Para o chefe da Igreja Católica, "na Noite Santa se cumpre a antiga promessa: o tempo da espera terminou e a Virgem dá à luz ao Messias".
"Jesus nasce para a Humanidade que vai em busca de liberdade e de paz. Nasce para todo homem oprimido pelo pecado, necessitado de salvação e sedento de esperança", acrescentou.
"A noite de Natal se converte assim na escola de fé e da vida", ressaltou o papa, iniciando desta forma suas palavras sobre o significado da mais importante comemoração da Igreja católica.
"Jesus, como disse o apóstolo Paulo, nos ensina a renunciar à vida sem religião e aos desejos mundanos e a levar desde agora uma vida sóbria, honrada e religiosa, aguardando a felicidade que esperamos", disse o papa.
O papa se manifestou contra "a guerra preventiva", referindo-se de modo claro, mas não explicitamente, aos preparativos norte-americanos e britânicos para uma guerra contra o Iraque.
Com agências internacionais
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