Publicidade
Publicidade
28/12/2002
-
13h48
O escritor alemão Günter Grass, Prêmio Nobel de Literatura em 1999, considera que o presidente americano George W. Bush é "uma ameaça para a paz mundial", segundo uma entrevista a ser publicada amanhã no jornal alemão "Welt am Sonntag".
O autor alemão compara o presidente americano a um personagem de Shakespeare cuja única ambição é se apresentar diante do pai, um rei ancião a beira da morte, e dizer-lhe: "Olha, cumpri com seu dever".
Para Grass, de 75 anos, Bush é influenciado na atual situação política por "preocupações privadas e familiares". "A perigosa combinação de interesses familiares, econômicos e políticos fez deste político um verdadeiro perigo", disse.
O escritor também considera que o terrorismo é uma consequência da cólera e do ódio em relação ao que se chama no Terceiro Mundo de abundância do mundo ocidental. "Não devemos subestimar a principal causa do terrorismo, que é a chocante desigualdade", afirmou.
Ele também defendeu a criação de uma "nova ordem mundial", na qual os países desenvolvidos e os considerados subdesenvolvidos se sentem em uma mesma mesa e dividam equitativamente as matérias-primas, as tecnologias e o capital da Terra".
Günter Grass diz que Bush é "uma ameaça para a paz mundial"
da France Presse, em BerlimO escritor alemão Günter Grass, Prêmio Nobel de Literatura em 1999, considera que o presidente americano George W. Bush é "uma ameaça para a paz mundial", segundo uma entrevista a ser publicada amanhã no jornal alemão "Welt am Sonntag".
O autor alemão compara o presidente americano a um personagem de Shakespeare cuja única ambição é se apresentar diante do pai, um rei ancião a beira da morte, e dizer-lhe: "Olha, cumpri com seu dever".
Para Grass, de 75 anos, Bush é influenciado na atual situação política por "preocupações privadas e familiares". "A perigosa combinação de interesses familiares, econômicos e políticos fez deste político um verdadeiro perigo", disse.
O escritor também considera que o terrorismo é uma consequência da cólera e do ódio em relação ao que se chama no Terceiro Mundo de abundância do mundo ocidental. "Não devemos subestimar a principal causa do terrorismo, que é a chocante desigualdade", afirmou.
Ele também defendeu a criação de uma "nova ordem mundial", na qual os países desenvolvidos e os considerados subdesenvolvidos se sentem em uma mesma mesa e dividam equitativamente as matérias-primas, as tecnologias e o capital da Terra".
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice