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03/02/2009 - 05h40

Foguete lançado de Gaza atinge cidade israelense

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da Folha Online

A cidade de Ashkelon, a 19 km do norte da faixa de Gaza, voltou a ser atingida nesta terça-feira por foguetes lançados do território palestino. O ataque é o primeiro à região desde o cessar-fogo de 18 janeiro, que pôs fim à ofensiva israelense de 22 dias na faixa de Gaza a qual deixou ao menos 1.300 palestinos mortos.

Leia cobertura completa sobre o conflito em Gaza
Veja infográfico sobre a crise na região

O Ministério da Defesa de Israel confirmou o ataque de longo-alcance dos projéteis palestinos, mas informou que não há vítimas entre os mais de 122 mil moradores da cidade costeira.

Embora Israel e Hamas continuem discutindo um cessar-fogo de longa duração, os ataques continuam em ambos lados.

Nesta segunda-feira, ao menos um palestino morreu e outros dois ficaram feridos em um ataque aéreo israelense no sul da faixa de Gaza. O ataque israelense foi uma resposta ao lançamento de morteiro pelo movimento islâmico radical Hamas, contra a região de Negev, em atentado que não deixou vítimas.

Negociação

Hoje, uma delegação do Hamas deve se reunir com mediadores egípcios para discutir sobre uma trégua de longo prazo com Israel. O porta-voz palestino Sami Abu Zuhri disse que esta será a última rodada de conversas, e o Hamas irá tomar sua decisão final com base nessas negociações.

Israel quer o fim dos lançamentos de foguetes, razão pela qual iniciou a ofensiva sobre Gaza no último dia 27 de dezembro, além de acabar com o tráfico de armas ao território. Já o grupo islâmico exige o fim do bloqueio econômico sobre o território e a abertura das fronteiras do território com Israel e com o Egito.

As passagens de fronteira estão fechadas --exceto para alguns comboios de ajuda humanitária-- desde que o Hamas tomou o controle de Gaza, território densamente habitado por 1,5 milhão de pessoas, em junho de 2007 e expulsou seus rivais do secular Fatah.

Israel não aceita nenhum acordo que dê ao Hamas o controle das passagens de fronteira de Gaza por temer que isso permita que o tráfico de armas continue. Porém, deixar as fronteiras sob controle da ANP (Autoridade Nacional Palestina) controlada pelos rivais do Hamas, requer um acordo de reconciliação entre os dois grupos.

Racha

O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, esteve no Cairo nesta segunda-feira para conversas com mediadores egípcios que tentam reconciliar os dois grupos palestinos. Abbas seguiu então a Paris, para reuniões com líderes franceses.

Nesta segunda-feira, Abbas disse a jornalistas no Cairo que ele não realizará negociações com o Hamas se o grupo islâmico não reconhecer sua autoridade. Desde a tomada de Gaza em 2007, Abbas e seu governo comandam apenas a Cisjordânia.

Em Paris, Abbas se reuniu com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que ajudou a forjar uma trégua em Gaza.

Falando a jornalistas, Abbas pediu por "uma solução com o Hamas na criação de um governo de unidade nacional", mas rejeitou o pedido do grupo pela criação de uma nova estrutura política para substituir a Organização pela Libertação da Palestina.

Sarkozy também se encontrou nesta segunda-feira com o premie do Qatar, cujo país surgiu como um mediador regional. Hamad bin Jassem Al Thani insistiu que o Hamas não deve ser deixado de lado nos esforços de paz.

Ainda nesta terça-feira, os chanceleres dos dez principais aliados árabes de Abbas, entre eles Egito e Arábia Saudita, devem se reunir em Abu Dhabi para discutir a reconciliação palestina e como reduzir a influencia iraniana na região.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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