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16/01/2003 - 10h54

Eleitores paraguaios votarão em urnas eletrônicas brasileiras

da Folha Online

Pouco mais da metade dos 2,5 milhões de eleitores paraguaios votarão em urnas eletrônicas brasileiras nas eleições presidenciais de abril, convertendo o país no segundo da América Latina a adotar esse sistema, afirmou o presidente do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE), Alberto Ramírez.

"Cinquenta e três por cento da população paraguaia votará através de urnas eletrônicas, o que coloca o Paraguai entre os 15 países do mundo que utilizam esse sistema para eleger suas autoridades", disse Ramírez ao jornal "Noticias".

Segundo Ramírez, a adoção de urnas eletrônicas foi feita com a colaboração da Justiça brasileira, que contribui com o equipamento, e da OEA (Organização dos Estados Americanos, que deu assessoria para implementar a tecnologia no dia 27 de abril, data das eleições presidenciais.

O Paraguai experimentou parcialmente o sistema de urnas eletrônicas nas eleições vice-presidenciais, em agosto de 2000, e municipais, em novembro de 2001.

Fora da eleição
Ontem, um tribunal eleitoral paraguaio proibiu o ex-general Lino Oviedo, 59, de se candidatar a qualquer cargo eletivo por ter sido condenado a dez anos de prisão, segundo fontes oficiais.

A condenação, de 1998, é relativa a um frustrado golpe de Estado comandado por Oviedo dois anos antes. O ex-general, que está refugiado no Brasil, deveria disputar no domingo (19) a indicação de seu partido, o Unace, à Presidência. Não há oposição interna a ele.

O Unace era originalmente uma ala do Partido Colorado, no poder paraguaio há 56 anos. Sem espaço na sigla hegemônica, Oviedo decidiu criar uma legenda para seu próprio grupo, que hoje tem cerca de 165 mil filiados. A eleição presidencial está marcada para 27 de abril.

Oviedo é também acusado de ser o mentor intelectual do assassinato do vice-presidente Luis María Argaña, em 1999, e de outras duas tentativas de golpe. Mas as pesquisas mostram que ele continua sendo um dos políticos mais populares do país.

O partido de Oviedo pretendia se coligar com o Partido Liberal Radical Autêntico, do vice-presidente Julio César Franco, para tentar romper a hegemonia dos colorados.

Com agências internacionais

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