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Israel condiciona acordo de paz com Hamas à libertação de soldado
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da Folha Online
O governo israelense não concluirá nenhum acordo de trégua com o movimento islâmico radical palestino Hamas na faixa de Gaza sem a libertação do soldado Gilad Shalit, anunciou neste sábado o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.
"A posição do primeiro-ministro é que Israel não alcançará acordos sobre a trégua antes da libertação de Gilad Shalit", afirma um comunicado oficial.
O cabo Shalit foi sequestrado em junho de 2006 por grupos armados palestinos, em uma ação na fronteira da faixa de Gaza. Desde então, Jerusalém sofre grande pressão da opinião pública pela libertação do soldado, que Hamas só deve fazer em troca do fim do bloqueio israelense ao território palestino ou a abertura das fronteiras.
"A ordem de prioridades é a segurança dos habitantes do sul [de Israel] e a libertação de Shalit. Israel investirá todos os seus esforços para alcançar os dois objetivos", diz o texto.
No último 27 de dezembro, Israel iniciou uma grande ofensiva militar em Gaza contra alvos do Hamas. O governo de Jerusalém argumentou que a ofensiva visava encerrar o ataque de foguetes do Hamas contra o sul de Israel. Em 22 dias de bombardeios, encerrados por cessar-fogo separado declarado por Israel e Hamas, 1.300 palestinos foram mortos e cerca de 5.000 ficaram feridos. Pouco depois, Olmert afirmou que uma trégua duradoura dependeria da libertação de Shalit.
O texto afirma ainda que qualquer "decisão será adotada [...] levando em consideração as novas circunstâncias criadas pelas eleições legislativas de 10 de fevereiro". Na eleição, a direita saiu vitoriosa com a maioria das 120 cadeiras do Parlamento, embora o partido centrista Kadima, de Olmert, tenha ganho o maior número de cadeiras entre os partidos --28, uma a mais que o Likud.
Assim, a direita israelense, com um discurso duro em relação ao Hamas, tem praticamente assegurada a formação do próximo governo israelense.
Obstáculo
Ao mesmo tempo, o Hamas acusou Israel de impedir a conclusão de uma trégua duradoura na faixa de Gaza. "Pediram uma trégua sem limite de tempo e não de um ano e meio como acordado", afirmou o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.
"Os recentes ataques israelenses na faixa de Gaza e sua obstinação são obstáculos colocados por Israel aos esforços por uma trégua", acrescentou, antes de afirmar que o movimento responsabiliza o Estado hebreu "pelas consequências desta perigosa escalada".
Sem acordo
Israel negou neste sábado ter alcançado um acordo de trégua com o Hamas, depois que porta-vozes do movimento palestino anunciaram na sexta-feira um compromisso entre as duas partes para manter um cessar-fogo de um ano e meio na faixa de Gaza.
"Israel não mantém negociações com o Hamas e, portanto, não alcançou nenhum tipo de compromisso" com o movimento islâmico palestino, indica um comunicado divulgado pelo escritório do primeiro-ministro.
Segundo afirmavam na sexta-feira fontes da delegação do Hamas que negocia no Cairo com as autoridades israelenses, Israel e o movimento islâmico se disporiam a se comprometer em "três dias" a um fim das hostilidades na faixa de Gaza.
As fontes do Hamas afirmaram que o acordo incluiria a abertura por Israel das passagens fronteiriças com Gaza.
As negociações entre Hamas e Israel com a mediação do Egito têm o objetivo de garantir uma trégua estável e duradoura que substitua o precário cessar-fogo.
Com AP, Efe e France Presse
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Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
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