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14/02/2009 - 14h42

Israel condiciona acordo de paz com Hamas à libertação de soldado

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da Folha Online

O governo israelense não concluirá nenhum acordo de trégua com o movimento islâmico radical palestino Hamas na faixa de Gaza sem a libertação do soldado Gilad Shalit, anunciou neste sábado o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.

"A posição do primeiro-ministro é que Israel não alcançará acordos sobre a trégua antes da libertação de Gilad Shalit", afirma um comunicado oficial.

O cabo Shalit foi sequestrado em junho de 2006 por grupos armados palestinos, em uma ação na fronteira da faixa de Gaza. Desde então, Jerusalém sofre grande pressão da opinião pública pela libertação do soldado, que Hamas só deve fazer em troca do fim do bloqueio israelense ao território palestino ou a abertura das fronteiras.

"A ordem de prioridades é a segurança dos habitantes do sul [de Israel] e a libertação de Shalit. Israel investirá todos os seus esforços para alcançar os dois objetivos", diz o texto.

No último 27 de dezembro, Israel iniciou uma grande ofensiva militar em Gaza contra alvos do Hamas. O governo de Jerusalém argumentou que a ofensiva visava encerrar o ataque de foguetes do Hamas contra o sul de Israel. Em 22 dias de bombardeios, encerrados por cessar-fogo separado declarado por Israel e Hamas, 1.300 palestinos foram mortos e cerca de 5.000 ficaram feridos. Pouco depois, Olmert afirmou que uma trégua duradoura dependeria da libertação de Shalit.

O texto afirma ainda que qualquer "decisão será adotada [...] levando em consideração as novas circunstâncias criadas pelas eleições legislativas de 10 de fevereiro". Na eleição, a direita saiu vitoriosa com a maioria das 120 cadeiras do Parlamento, embora o partido centrista Kadima, de Olmert, tenha ganho o maior número de cadeiras entre os partidos --28, uma a mais que o Likud.

Assim, a direita israelense, com um discurso duro em relação ao Hamas, tem praticamente assegurada a formação do próximo governo israelense.

Obstáculo

Ao mesmo tempo, o Hamas acusou Israel de impedir a conclusão de uma trégua duradoura na faixa de Gaza. "Pediram uma trégua sem limite de tempo e não de um ano e meio como acordado", afirmou o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.

"Os recentes ataques israelenses na faixa de Gaza e sua obstinação são obstáculos colocados por Israel aos esforços por uma trégua", acrescentou, antes de afirmar que o movimento responsabiliza o Estado hebreu "pelas consequências desta perigosa escalada".

Sem acordo

Israel negou neste sábado ter alcançado um acordo de trégua com o Hamas, depois que porta-vozes do movimento palestino anunciaram na sexta-feira um compromisso entre as duas partes para manter um cessar-fogo de um ano e meio na faixa de Gaza.

"Israel não mantém negociações com o Hamas e, portanto, não alcançou nenhum tipo de compromisso" com o movimento islâmico palestino, indica um comunicado divulgado pelo escritório do primeiro-ministro.

Segundo afirmavam na sexta-feira fontes da delegação do Hamas que negocia no Cairo com as autoridades israelenses, Israel e o movimento islâmico se disporiam a se comprometer em "três dias" a um fim das hostilidades na faixa de Gaza.

As fontes do Hamas afirmaram que o acordo incluiria a abertura por Israel das passagens fronteiriças com Gaza.

As negociações entre Hamas e Israel com a mediação do Egito têm o objetivo de garantir uma trégua estável e duradoura que substitua o precário cessar-fogo.

Com AP, Efe e France Presse

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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mauro guanandi (1) 13/06/2009 19h55
mauro guanandi (1) 13/06/2009 19h55
"È PROVADO" que só morreram 600 mil judeus?
"é Provado" que o holocausto é um embuste?
"ninguem fala" dos mortos ciganos?
é provado onde? ninguem fala onde?
sem opinião
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Douglas Marcowitch (31) 03/05/2009 16h37
Douglas Marcowitch (31) 03/05/2009 16h37
Ahmadinejad, um dos únicos líderes mundiais com integridade, lucidez, coerente, sincero. nada justifica as atrocidades, mas Ele defende e sabe-se, já até provado, que a forte mídia sinonista insiste em seu pseudo holocausto, é provado que foram na ordem de 600 mil judeus mortos na segunda grande guerra, tratando-se da Indústria do Holocausto, muito aquém dos 6 milhões divulgados. Ninguém fala nada dos católicos, poloneses, homosexuais, ciganos, enfim muito mais de 10 milhões. Por que não se presta homenagens à eles? Chega dos judeus se considerarem as únicas e eternas vítimas do holocausto!!!. 45 opiniões
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fauzi salmem (12) 02/05/2009 20h22
fauzi salmem (12) 02/05/2009 20h22
O João Carlos Gagliardi disse tudo. 18 opiniões
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