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17/01/2003
-
18h18
Um tribunal do júri decidiu hoje que o belga Marc Dutroux será julgado neste ano ou no início de 2004, sete anos após ser preso pelo rapto, estupro e assassinato de quatro meninas no mais conhecido crime da Bélgica.
Dutroux está sob custódia desde 1996. O caso chocou a Bélgica e provocou protestos em massa contra o que foi visto na época como ineficiência policial.
As vítimas incluem duas garotas de oito anos que morreram de fome ao serem abandonadas em um esconderijo em uma das casas de Dutroux. O criminoso, já condenado por abuso sexual de crianças, também enfrenta acusações pelo sequestro de duas meninas que sobreviveram ao cativeiro.
A mulher de Dutroux, Michele Martin, que entrou com pedido de divórcio, e um suposto ajudante, Michel Lelievre, também enfrentarão acusações no julgamento de Dutroux.
Em outubro de 1996, cerca de 320 mil pessoas marcharam por Bruxelas com balões brancos protestando contra o que chamaram de ineficiência da polícia e da cobertura dada a uma ampla rede de pedofilia envolvendo oficiais de alto-escalão. Investigadores belgas afirmaram que nunca encontraram indícios de tal rede.
O juiz Jean-Marc Connerotte, encarregado do caso, foi afastado após os protestos. A manifestação forçou dois ministros a renunciar. Dutroux sempre disse ser inocente das acusações de homicídio.
Com agências internacionais
Leia mais:
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Pedófilo belga será julgado por crimes cometidos em 1996
da Folha OnlineUm tribunal do júri decidiu hoje que o belga Marc Dutroux será julgado neste ano ou no início de 2004, sete anos após ser preso pelo rapto, estupro e assassinato de quatro meninas no mais conhecido crime da Bélgica.
Dutroux está sob custódia desde 1996. O caso chocou a Bélgica e provocou protestos em massa contra o que foi visto na época como ineficiência policial.
As vítimas incluem duas garotas de oito anos que morreram de fome ao serem abandonadas em um esconderijo em uma das casas de Dutroux. O criminoso, já condenado por abuso sexual de crianças, também enfrenta acusações pelo sequestro de duas meninas que sobreviveram ao cativeiro.
A mulher de Dutroux, Michele Martin, que entrou com pedido de divórcio, e um suposto ajudante, Michel Lelievre, também enfrentarão acusações no julgamento de Dutroux.
Em outubro de 1996, cerca de 320 mil pessoas marcharam por Bruxelas com balões brancos protestando contra o que chamaram de ineficiência da polícia e da cobertura dada a uma ampla rede de pedofilia envolvendo oficiais de alto-escalão. Investigadores belgas afirmaram que nunca encontraram indícios de tal rede.
O juiz Jean-Marc Connerotte, encarregado do caso, foi afastado após os protestos. A manifestação forçou dois ministros a renunciar. Dutroux sempre disse ser inocente das acusações de homicídio.
Com agências internacionais
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