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19/02/2009 - 20h07

Governo e mídia cubanos ignoram aniversário da renúncia de Fidel

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da Efe, em Havana

O governo e os meios de comunicação oficiais cubanos mantiveram silêncio absoluto sobre o fato de esta quinta-feira marcar o primeiro ano do afastamento do ex-ditador Fidel Castro do poder.

Enquanto, em outras datas, os veículos de comunicação preenchem boa parte das suas poucas páginas com recordações históricas e datas do regime comunista, nesta quinta-feira, a imprensa optou por ignorar o aniversário da mensagem em que Fidel anunciou que deixaria comando da ilha, após 49 anos e 55 dias no cargo.

"Comunico-lhes que não aspirarei nem aceitarei, repito, não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e comandante-em-chefe", dizia a mensagem publicada há um ano pelos meios de comunicação cubanos, sem acrescentar nenhum comentário.

Cinco dias depois, a Assembleia Nacional, restrita ao Partido Comunista, elegia como sucessor de Fidel o irmão dele, Raúl, na época o primeiro vice-presidente e ministro das Forças Armadas e que se encarregava da Presidência de forma interina, desde que Fidel adoecera, em julho de 2006.

Enquanto o aniversário do aviso da renúncia é recordado pela imprensa de outros países, o jornal "Granma", porta-voz do governante Partido Comunista de Cuba, publicou uma foto de Fidel junto a um fragmento de um discurso seu pronunciado em 14 de fevereiro de 1959.

 

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