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23/01/2003
-
12h52
A obstrução de estradas que afeta há dias a principal rodovia da Bolívia se intensificou hoje, depois que o principal líder dos plantadores de coca do país, Evo Morales, recebeu apoio do dirigente dos índios aymaras, Felipe Quispe, que disse estar com suas "hostes prontas" para bloquear estradas no Peru e Chile, vias do comércio externo boliviano.
Segundo informações de rádios camponesas, na noite passada cocaleiros e forças combinadas do Exército e da polícia voltaram a entrar em choques esporádicos.
Agora mais determinado do que nunca a exigir a renúncia do presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, Morales, líder de 30 mil famílias de cocaleiros da região do Chapare, ordenou a suas bases que intensifiquem as obstruções esporádicas na estrada que liga o leste ao oeste do país.
Insatisfeitos com o andamento da mesa de diálogo com o governo, os cocaleiros bolivianos promovem a paralisação de estradas bolivianas desde o início do ano, em protesto contra a política de erradicação dos cultivos ilegais de coca.
Os cocaleiros exigem a suspensão do trabalho de erradicação enquanto uma comissão independente avaliaria o potencial de mercado legal para a coca no país.
O governo diz que não pode interromper a erradicação, sob pena de ver os cultivos ilegais crescerem exponencialmente.
Com agências internacionais
Bloqueio de estradas se intensifica na Bolívia
da Folha OnlineA obstrução de estradas que afeta há dias a principal rodovia da Bolívia se intensificou hoje, depois que o principal líder dos plantadores de coca do país, Evo Morales, recebeu apoio do dirigente dos índios aymaras, Felipe Quispe, que disse estar com suas "hostes prontas" para bloquear estradas no Peru e Chile, vias do comércio externo boliviano.
Segundo informações de rádios camponesas, na noite passada cocaleiros e forças combinadas do Exército e da polícia voltaram a entrar em choques esporádicos.
Agora mais determinado do que nunca a exigir a renúncia do presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, Morales, líder de 30 mil famílias de cocaleiros da região do Chapare, ordenou a suas bases que intensifiquem as obstruções esporádicas na estrada que liga o leste ao oeste do país.
Insatisfeitos com o andamento da mesa de diálogo com o governo, os cocaleiros bolivianos promovem a paralisação de estradas bolivianas desde o início do ano, em protesto contra a política de erradicação dos cultivos ilegais de coca.
Os cocaleiros exigem a suspensão do trabalho de erradicação enquanto uma comissão independente avaliaria o potencial de mercado legal para a coca no país.
O governo diz que não pode interromper a erradicação, sob pena de ver os cultivos ilegais crescerem exponencialmente.
Com agências internacionais
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