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23/01/2003
-
16h23
A Casa Branca admitiu hoje, pela primeira vez, que existe a "possibilidade" de uma segunda resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o Iraque.
"É prematuro fazer qualquer julgamento por enquanto. É uma possibilidade", disse o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer ao ser indagado sobre o assunto durante um encontro com jornalistas.
"O presidente disse claramente que considera importante trabalhar em contato estreito com nossos aliados para que o Iraque receba sinais inequívocos", acrescentou.
Ainda hoje, o chefe do órgão iraquiano encarregado das relações com os inspetores, Hossam Mohammad Amin, declarou que o Iraque espera que o chefe dos inspetores da ONU (Organização da Nações Unidas), Hans Blix, não "aumente" os pontos de divergência com o país no relatório que será apresentado ao Conselho de Segurança da ONU no dia 27 de janeiro.
Mohammad Amin disse que espera que o relatório de Blix seja "cinza, nem branco nem preto", referindo-se à imparcialidade do documento.
Os EUA afirmam ter "provas substanciais", incluindo dados não divulgados, de que o Iraque manteve e até acelerou seus programas de armas de destruição em massa, em desacordo com determinações das ONU.
No dia 27 de novembro, os inspetores de armas da ONU voltaram ao Iraque e retomaram os trabalhos de inspeção de armas de destruição em massa no país.
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusam o Iraque de ter um arsenal de armas químicas e biológicas que vai contra as determinações da ONU (Organização das Nações Unidas), e de estar construindo instalações para fabricar mais armamentos. Ademais, Saddam é acusado pelos dois países de ter fortes relações com grupos terroristas que são capazes de utilizar "armas de destruição em massa". Bagdá nega as acusações.
O desarmamento dos arsenais de destruição em massa e mísseis iraquianos foi determinado pela ONU após a Guerra do Golfo (1991) como uma punição ao Iraque, que invadiu o Kuait em 1990.
Entre 1991 e 1998, a Comissão Especial da ONU para o Desarmamento do Iraque visitou dezenas de locais e destruiu grande quantidade de armas. Washington e Londres dizem que o país continua tentando fabricar uma bomba atômica e seria capaz de disparar mísseis com ogivas químicas e nucleares 45 minutos após dadas as ordens. Bagdá também nega ter esses armamentos.
No dia 13 de novembro, o Iraque aceitou de forma incondicional a nova resolução da ONU, chamada de resolução 1.441, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança no dia 8 de novembro.
A resolução determinou a entrada de inspetores de armas no país, com acesso ilimitado a todo e qualquer local suspeito de produzir armas químicas, biológicas ou nucleares -inclusive os palácios do governo iraquiano. Caso contrário, o Iraque enfrentará "sérias consequências". O grupo de trabalho possui 270 inspetores, de 48 países. Estarão trabalhando cem de cada vez.
No dia 21 de fevereiro de 2003 os inspetores de armas devem entregar ao Conselho de Segurança da ONU um relatório final sobre sobre a situação de armamento do Iraque.
Leia mais no especial Iraque
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Casa Branca diz que é possível uma nova resolução sobre o Iraque
da Folha OnlineA Casa Branca admitiu hoje, pela primeira vez, que existe a "possibilidade" de uma segunda resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o Iraque.
"É prematuro fazer qualquer julgamento por enquanto. É uma possibilidade", disse o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer ao ser indagado sobre o assunto durante um encontro com jornalistas.
"O presidente disse claramente que considera importante trabalhar em contato estreito com nossos aliados para que o Iraque receba sinais inequívocos", acrescentou.
Ainda hoje, o chefe do órgão iraquiano encarregado das relações com os inspetores, Hossam Mohammad Amin, declarou que o Iraque espera que o chefe dos inspetores da ONU (Organização da Nações Unidas), Hans Blix, não "aumente" os pontos de divergência com o país no relatório que será apresentado ao Conselho de Segurança da ONU no dia 27 de janeiro.
Mohammad Amin disse que espera que o relatório de Blix seja "cinza, nem branco nem preto", referindo-se à imparcialidade do documento.
Os EUA afirmam ter "provas substanciais", incluindo dados não divulgados, de que o Iraque manteve e até acelerou seus programas de armas de destruição em massa, em desacordo com determinações das ONU.
No dia 27 de novembro, os inspetores de armas da ONU voltaram ao Iraque e retomaram os trabalhos de inspeção de armas de destruição em massa no país.
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusam o Iraque de ter um arsenal de armas químicas e biológicas que vai contra as determinações da ONU (Organização das Nações Unidas), e de estar construindo instalações para fabricar mais armamentos. Ademais, Saddam é acusado pelos dois países de ter fortes relações com grupos terroristas que são capazes de utilizar "armas de destruição em massa". Bagdá nega as acusações.
O desarmamento dos arsenais de destruição em massa e mísseis iraquianos foi determinado pela ONU após a Guerra do Golfo (1991) como uma punição ao Iraque, que invadiu o Kuait em 1990.
Entre 1991 e 1998, a Comissão Especial da ONU para o Desarmamento do Iraque visitou dezenas de locais e destruiu grande quantidade de armas. Washington e Londres dizem que o país continua tentando fabricar uma bomba atômica e seria capaz de disparar mísseis com ogivas químicas e nucleares 45 minutos após dadas as ordens. Bagdá também nega ter esses armamentos.
No dia 13 de novembro, o Iraque aceitou de forma incondicional a nova resolução da ONU, chamada de resolução 1.441, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança no dia 8 de novembro.
A resolução determinou a entrada de inspetores de armas no país, com acesso ilimitado a todo e qualquer local suspeito de produzir armas químicas, biológicas ou nucleares -inclusive os palácios do governo iraquiano. Caso contrário, o Iraque enfrentará "sérias consequências". O grupo de trabalho possui 270 inspetores, de 48 países. Estarão trabalhando cem de cada vez.
No dia 21 de fevereiro de 2003 os inspetores de armas devem entregar ao Conselho de Segurança da ONU um relatório final sobre sobre a situação de armamento do Iraque.
Leia mais no especial Iraque
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