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23/01/2003 - 22h29

Guerrilha colombiana admite sequestro de jornalistas

da France Presse, em Bogotá

O Exército de Libertação Nacional (ELN), segunda maior guerrilha da Colômbia, anunciou hoje o sequestro de dois jornalistas em uma zona de combate no nordeste do país, onde soldados dos Estados Unidos treinam uma brigada do Exército colombiano em operações "antiterroristas".

A repórter Ruth Morris, que tem nacionalidades norte-americana e britânica, e o fotógrafo Scott Dalton, colaboradores ocasionais do "Los Angeles Times", foram capturados na terça-feira (21) pelo ELN, quando faziam uma reportagem para o jornal norte-americano.

"Estamos dispostos a garantir a vida e a segurança destes jornalistas norte-americanos [...] em seu devido momento serão deixados em liberdade quando as condições políticas e militares assim permitirem", afirmou o grupo guerrilheiro em mensagem difundida por uma rádio clandestina.

"A Frente da Guerra Oriental do ELN esclarece que estes jornalistas se encontram em nosso poder, mas que em nenhum momento terão um encontro com os comandos", ressaltou a nota.

Morris e Dalton foram detidos quando faziam uma reportagem em Araúca sobre a chegada na região de 70 militares das forças especiais do Exército dos EUA e sobre a onda de violência que afeta a área.

O sequestro dos repórteres ocorreu entre os povoados de Saravena e Tame, no Departamento (Estado) de Arauca, fronteiriço com a Venezuela, cerca de 350 quilômetros a nordeste de Bogotá, em uma zona qualificada pelo ELN como de "guerra"'.

Cerca de 70 soldados das forças especiais dos Estados Unidos chegaram recentemente à região para treinar uma brigada do Exército colombiano na vigilância e proteção de um oleoduto, frequentemente atacado pelos guerrilheiros do ELN.

Com agências internacionais

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