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14/02/2003 - 20h15

Bush diz que desarmará Iraque e que tenta proteger americanos

da Folha Online

Saddam Hussein será desarmado de uma maneira ou outra, declarou hoje o presidente norte-americano George W. Bush. Durante um discurso na sede do FBI (polícia federal norte-americana) em Washington, o presidente afirmou que a luta contra o terrorismo implicava tanto no desmantelamento da organização terrorista Al Qaeda como no desarmamento do Iraque.

Bush encabeçou um esforço do governo hoje para acalmar os temores dos norte-americanos suscitados pelo agravamento do alerta à possibilidade de ataques terroristas. "Estamos tentando proteger vocês", disse Bush em discurso.

No entanto, líderes democratas acusaram Bush de não conseguir recursos adequados para financiar a segurança interna e ridicularizaram o governo pelos conselhos dados à população, que incluem estocagem de plásticos e fitas adesivas para selar suas casas em caso de ataques de armas químicas e biológicas.

O diretor do Departamento de Segurança Interna, Tom Ridge, disse à população que era aconselhável tomar medidas preventivas como preparar kits de emergência, mas que deveriam parar de vedar suas casas.

Bush disse que os Estados Unidos enfrentam um "sério e contínuo perigo de terrorismo". No FBI, Bush discutiu planos para ajudar as agências federais antiterrorismo a trabalhar mais próximas.

"Estamos tentando proteger vocês. Estamos fazendo tudo em nosso poder para ter certeza de que o país está seguro", afirmou.

"Ao redor do mundo, estamos atacando, confrontando e derrotando o terror internacional. Dentro de nosso próprio país, estamos tomando medidas excepcionais para proteger o povo americano".

Na semana passada, o governo norte-americano elevou seu alerta de ameaça terrorista para o segundo maior nível, o que significa que, na percepção de Washington, há um alto risco de ataque terrorista.

A medida deve-se ao fato de as agências de inteligência avaliarem a probabilidade de um potencial ataque com o fim do feriado do Hajj islâmico (peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita), que terminou ontem.

Em resposta à ameaça e aos comentários de autoridades do governo de que os kits de emergência deveriam conter fitas adesivas e folhas de plástico para vedar casas contra possíveis ataques de armas químicas e biológicas, milhares de norte-americanos correram às compras para estocar estes e outros produtos.

O temor da população também foi agravado pelos sinais evidentes dos preparativos contra eventuais ataques, como o deslocamento de baterias antiaérea e milhares de policiais com armas automáticas em regiões consideradas mais vulneráveis.

Com agências internacionais

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