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15/02/2003
-
13h50
A participação brasileira no ato global contra uma eventual guerra entre EUA e Iraque começou hoje, de manhã, pelas capitais da Bahia, Ceará, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Espírito Santo. Cerca de 6.400 pessoas participaram, segundo a Polícia Militar. Também estavam previstas manifestações à tarde em Manaus (AM), Porto Alegre (RS), São Paulo e Rio de Janeiro.
Cerca de 1.500 pessoas, segundo a PM _a maioria vestindo branco_ participaram da manifestação em Salvador (BA). Com faixas e cartazes pedindo paz, eles condenaram a política externa adotada pelo presidente Bush e disseram que os Estados Unidos não respeitam a liberdade.
A passeata dos baianos começou no Campo Grande (Centro) e seguiu até o Pelourinho (centro histórico), praticamente o mesmo itinerário dos blocos durante o Carnaval. Segundo os organizadores do movimento, novas manifestações contra a guerra deverão acontecer na próxima semana.
No centro de Fortaleza (CE) foram cerca de 2.000 pessoas, que entoaram gritos de guerra em tom carnavalesco como "Iraquiano é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo" e "Olê, olê, olê, olá, contra a guerra e o capital, a nossa luta é internacional". O ato reuniu lideranças indígenas, religiosos e políticos.
Entre bonecos que representavam demônios, com as cores da bandeira norte-americana, e bandeiras de partidos políticos, faixas com recados para o presidente Lula: "Contra a guerra e a Alca, Lula, rompa com o FMI".
Os manifestantes interromperam o trânsito da região central para uma caminhada entre as praças Clóvis Bevilácqua e do Ferreira, onde encerraram o ato.
Índios da tribo tapeba, que vivem na região metropolitana de Fortaleza, aproveitaram para vender colares e pulseiras feitas com sementes de linhaça, de pau- brasil e de capim, depois de apresentarem a dança do torém. Cada colar custava R$ 3 e as pulseiras R$ 2.
"A paz é muito importante para todos nós", disse Josimar da Cunha Batista, 36, um dos líderes tapeba. Os organizadores do evento alugaram um ônibus para o transporte dos 50 tapeba, que ainda esperam pela demarcação de suas terras.
Em Curitiba (PR), cerca de mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, fizeram uma passeata da praça Santos de Andrade, no Centro, até a "Boca Maldita". O trajeto tem aproximadamente 1 km.
Em Vitória (ES), a manifestação, que reuniu cerca de 500 pessoas, foi marcada por shows e atividades culturais na praia de Camburi. Também foi distribuído à população um manifesto contra a guerra.
Em Belo Horizonte (MG), o ato contra a guerra reuniu cerca de 1.200 pessoas, de acordo com a PM, na praça Rio Branco, no Centro. Já em Florianópolis (SC), cerca de 200 pessoas se reuniram em frente à Catedral Metropolitana para pedir paz.
Manifestações contra guerra reúnem 6.400 em 6 capitais brasileiras
da Folha de S.PauloA participação brasileira no ato global contra uma eventual guerra entre EUA e Iraque começou hoje, de manhã, pelas capitais da Bahia, Ceará, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Espírito Santo. Cerca de 6.400 pessoas participaram, segundo a Polícia Militar. Também estavam previstas manifestações à tarde em Manaus (AM), Porto Alegre (RS), São Paulo e Rio de Janeiro.
Cerca de 1.500 pessoas, segundo a PM _a maioria vestindo branco_ participaram da manifestação em Salvador (BA). Com faixas e cartazes pedindo paz, eles condenaram a política externa adotada pelo presidente Bush e disseram que os Estados Unidos não respeitam a liberdade.
A passeata dos baianos começou no Campo Grande (Centro) e seguiu até o Pelourinho (centro histórico), praticamente o mesmo itinerário dos blocos durante o Carnaval. Segundo os organizadores do movimento, novas manifestações contra a guerra deverão acontecer na próxima semana.
No centro de Fortaleza (CE) foram cerca de 2.000 pessoas, que entoaram gritos de guerra em tom carnavalesco como "Iraquiano é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo" e "Olê, olê, olê, olá, contra a guerra e o capital, a nossa luta é internacional". O ato reuniu lideranças indígenas, religiosos e políticos.
Entre bonecos que representavam demônios, com as cores da bandeira norte-americana, e bandeiras de partidos políticos, faixas com recados para o presidente Lula: "Contra a guerra e a Alca, Lula, rompa com o FMI".
Os manifestantes interromperam o trânsito da região central para uma caminhada entre as praças Clóvis Bevilácqua e do Ferreira, onde encerraram o ato.
Índios da tribo tapeba, que vivem na região metropolitana de Fortaleza, aproveitaram para vender colares e pulseiras feitas com sementes de linhaça, de pau- brasil e de capim, depois de apresentarem a dança do torém. Cada colar custava R$ 3 e as pulseiras R$ 2.
"A paz é muito importante para todos nós", disse Josimar da Cunha Batista, 36, um dos líderes tapeba. Os organizadores do evento alugaram um ônibus para o transporte dos 50 tapeba, que ainda esperam pela demarcação de suas terras.
Em Curitiba (PR), cerca de mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, fizeram uma passeata da praça Santos de Andrade, no Centro, até a "Boca Maldita". O trajeto tem aproximadamente 1 km.
Em Vitória (ES), a manifestação, que reuniu cerca de 500 pessoas, foi marcada por shows e atividades culturais na praia de Camburi. Também foi distribuído à população um manifesto contra a guerra.
Em Belo Horizonte (MG), o ato contra a guerra reuniu cerca de 1.200 pessoas, de acordo com a PM, na praça Rio Branco, no Centro. Já em Florianópolis (SC), cerca de 200 pessoas se reuniram em frente à Catedral Metropolitana para pedir paz.
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