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21/02/2003
-
23h08
O ministro colombiano do Interior, Fernando Londoño, lançou nesta sexta-feira uma dura crítica contra os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, por sua atitude em relação a um pedido de Bogotá para que declarem a guerrilha das Farc como terrorista.
"Chávez não estará muito disposto a falar contra as pessoas que ele vê ou viu com frequência", disse o ministro ao interceder num ato público na cidade de Pereira (360 quilômetros a oeste de Bogotá).
"O mesmo se aplica a Lula, que já encontrou uma desculpa estupenda, que é servir eventualmente de mediador, cargo para o qual ninguém o designou, nem acredito que esteja na lista das possibilidades. Mas cada um tem o direito de se autonomear como qualquer coisa", comentou Londoño.
O assessor especial do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, disse na última quarta-feira que o governo brasileiro não classifica os grupos guerrilheiros colombianos, "já que eventualmente ficaria impedido de ser mediador num eventual processo de pacificação".
Sobre o assunto, a embaixadora do Brasil em Bogotá, Maria Celine Rodrigues, disse: "Não conheço uma declaração oficial do Brasil, mas uma classificação como grupo terrorista das Farc de nossa parte poderia causar problemas para a mesma Colômbia".
Ao tomar conhecimento da declaração de García, a ministra colombiana da Defesa, Martha Lucía Ramírez, afirmou ontem que a Colômbia continua esperando uma resposta oficial do Equador, Brasil, Peru e Venezuela à solicitação do presidente Alvaro Uribe.
Em 8 de fevereiro passado, Uribe enviou uma carta a Lula, Chávez, Lucio Gutiérrez (Equador) e Alejandro Toledo (Peru), pedindo-lhes que anunciem "formalmente as Farc como organização terrorista" e que ofereçam "seu apoio a Bogotá para que o mesmo aconteça nos diferentes fóruns internacionais".
Ministro colombiano critica Lula e Chávez
da France Presse, em BogotáO ministro colombiano do Interior, Fernando Londoño, lançou nesta sexta-feira uma dura crítica contra os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, por sua atitude em relação a um pedido de Bogotá para que declarem a guerrilha das Farc como terrorista.
"Chávez não estará muito disposto a falar contra as pessoas que ele vê ou viu com frequência", disse o ministro ao interceder num ato público na cidade de Pereira (360 quilômetros a oeste de Bogotá).
"O mesmo se aplica a Lula, que já encontrou uma desculpa estupenda, que é servir eventualmente de mediador, cargo para o qual ninguém o designou, nem acredito que esteja na lista das possibilidades. Mas cada um tem o direito de se autonomear como qualquer coisa", comentou Londoño.
O assessor especial do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, disse na última quarta-feira que o governo brasileiro não classifica os grupos guerrilheiros colombianos, "já que eventualmente ficaria impedido de ser mediador num eventual processo de pacificação".
Sobre o assunto, a embaixadora do Brasil em Bogotá, Maria Celine Rodrigues, disse: "Não conheço uma declaração oficial do Brasil, mas uma classificação como grupo terrorista das Farc de nossa parte poderia causar problemas para a mesma Colômbia".
Ao tomar conhecimento da declaração de García, a ministra colombiana da Defesa, Martha Lucía Ramírez, afirmou ontem que a Colômbia continua esperando uma resposta oficial do Equador, Brasil, Peru e Venezuela à solicitação do presidente Alvaro Uribe.
Em 8 de fevereiro passado, Uribe enviou uma carta a Lula, Chávez, Lucio Gutiérrez (Equador) e Alejandro Toledo (Peru), pedindo-lhes que anunciem "formalmente as Farc como organização terrorista" e que ofereçam "seu apoio a Bogotá para que o mesmo aconteça nos diferentes fóruns internacionais".
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