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25/02/2003 - 18h39

Chefes da polícia secreta de Pinochet são acusados de assassinato

da France Presse, em Santiago (Chile)

O juiz Alejandro Solís acusou hoje cinco ex-altos funcionários do serviço de segurança da ditadura do general chileno Augusto Pinochet pelo assassinato em Buenos Aires (Argentina) do ex-comandante-em-chefe do Exército do Chile, general Carlos Prats, em 1974.

Segundo fontes judiciais, estão envolvidos os ex-generais da reserva Manuel Contreras e Raúl Iturriaga Neumann, os ex-brigadeiros Pedro Espinoza e José Zara, assim como o agente civil Jorge Iturriaga Neumann.

Os cinco serão julgados por co-autoria no crime.

Contreras e Espinoza, além disso, serão julgados como chefes de uma associação ilícita criminal _a Dina_, enquanto os irmãos Iturriaga e Zara enfrentam acusações como membros dessa polícia secreta.

Os acusados pertenciam à chefia da Direção de Inteligência Nacional (Dina), que operou nos primeiros anos da ditadura Pinochet (1973-1990).

Os ex-militares já foram notificados da resolução do juiz e ficarão reclusos no Comando de Telecomunicações do Exército, exceto Jorge Iturriaga, que cumprirá a detenção numa penitenciária comum.

O general Prats morreu junto com a mulher, Sofía Cuthbert, no dia 30 de setembro de 1974, depois que uma bomba foi detonada sob o automóvel em que estavam, no bairro de Palermo, em Buenos Aires.

O casal havia se exilado na Argentina depois do golpe liderado por Pinochet no dia 11 de setembro de 1973 e que culminou com o suicídio do presidente socialista Salvador Allende.

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  • Pinochet nunca admitiu ligação com assassinato

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