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Hillary critica Israel por violar "mapa da paz" ao demolir casas árabes
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da Folha Online
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, criticou nesta quarta-feira os planos israelenses de demolir dezenas de casas de palestinos em Jerusalém Oriental, o que, segundo ela, viola as obrigações internacionais do Estado.
"Claramente este tipo de atividade não é útil e não se atém às obrigações previstas sob o "mapa da paz"", disse Hillary referindo-se a um plano norte-americano há muito abandonado.
Bernat Armangue/AP |
Mahmoud Abbas cumprimenta a secretária americana Hillary Clinton |
A prefeitura anunciou recentemente que pretende derrubar 88 casas no bairro de Silwan, na parte oriental da cidade. Cerca de 1.500 famílias vivem no local e receberam ordem de despejo nos últimos dias sob a acusação de construírem moradias irregulares.
Israel diz que mais de 80% das casas a serem demolidas foram construídas sem autorização. Os palestinos dizem que é quase impossível obter tais autorizações.
O Estado israelense considera que Jerusalém é sua capital "eterna e indivisível". Israel conquistou em 1967 a parte oriental da cidade, que tem maioria árabe e é reivindicada pelos palestinos como capital de seu eventual Estado. A comunidade internacional jamais reconheceu a anexação de Jerusalém Oriental por Israel.
"É uma questão que pretendemos abordar com o governo de Israel e com o governo municipal em Jerusalém", acrescentou ela em entrevista coletiva ao lado do presidente da Autoridade Nacional Palestina. Mahmoud Abbas.
Abbas também pediu, no último dia 23 de fevereiro, que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, intervenha junto a Israel para impedir a destruição das casas. Na ocasião, Yaser Abed Rabo, colaborador de Abbas, afirmou que Israel estava fazendo um "massacre na cidade sagrada".
Escritores e pesquisadores israelenses, donos do Prêmio de Israel, a maior distinção do país, também pediram a interrupção da demolição de casas árabes.
Em um pedido dirigido ao prefeito, Nir Barkat, os 20 signatários da carta citam o "desamparo das famílias que da noite para o dia pode ficar sem teto pela destruição de suas casas". Os signatários, que incluem os escritores Amos Oz, David Grossman e A.B Yehoshua, denunciam ainda a falta de permissão para construções aos habitantes árabes o que obriga "os residentes palestinos a edificar sem autorização".
Com agências internacionais
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Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
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