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04/03/2009 - 11h54

Hillary critica Israel por violar "mapa da paz" ao demolir casas árabes

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da Folha Online

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, criticou nesta quarta-feira os planos israelenses de demolir dezenas de casas de palestinos em Jerusalém Oriental, o que, segundo ela, viola as obrigações internacionais do Estado.

"Claramente este tipo de atividade não é útil e não se atém às obrigações previstas sob o "mapa da paz"", disse Hillary referindo-se a um plano norte-americano há muito abandonado.

Bernat Armangue/AP
Mahmud Abbas cumprimenta a secretária americana Hillary Clinton
Mahmoud Abbas cumprimenta a secretária americana Hillary Clinton

A prefeitura anunciou recentemente que pretende derrubar 88 casas no bairro de Silwan, na parte oriental da cidade. Cerca de 1.500 famílias vivem no local e receberam ordem de despejo nos últimos dias sob a acusação de construírem moradias irregulares.

Israel diz que mais de 80% das casas a serem demolidas foram construídas sem autorização. Os palestinos dizem que é quase impossível obter tais autorizações.

O Estado israelense considera que Jerusalém é sua capital "eterna e indivisível". Israel conquistou em 1967 a parte oriental da cidade, que tem maioria árabe e é reivindicada pelos palestinos como capital de seu eventual Estado. A comunidade internacional jamais reconheceu a anexação de Jerusalém Oriental por Israel.

"É uma questão que pretendemos abordar com o governo de Israel e com o governo municipal em Jerusalém", acrescentou ela em entrevista coletiva ao lado do presidente da Autoridade Nacional Palestina. Mahmoud Abbas.

Abbas também pediu, no último dia 23 de fevereiro, que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, intervenha junto a Israel para impedir a destruição das casas. Na ocasião, Yaser Abed Rabo, colaborador de Abbas, afirmou que Israel estava fazendo um "massacre na cidade sagrada".

Escritores e pesquisadores israelenses, donos do Prêmio de Israel, a maior distinção do país, também pediram a interrupção da demolição de casas árabes.

Em um pedido dirigido ao prefeito, Nir Barkat, os 20 signatários da carta citam o "desamparo das famílias que da noite para o dia pode ficar sem teto pela destruição de suas casas". Os signatários, que incluem os escritores Amos Oz, David Grossman e A.B Yehoshua, denunciam ainda a falta de permissão para construções aos habitantes árabes o que obriga "os residentes palestinos a edificar sem autorização".

Com agências internacionais

Comentários dos leitores
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
Obrigado pela dica! Um bom documentario sobre o poder dos bancos. sem opinião
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Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Para J.R.:
Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
sem opinião
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Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Bom, vamos esperar que parte desses BILHÕES sejam destinados à retirada de tropas dos países que eles invadiram. E esperar que este valor não seja atrelado à dívida externa dos mesmos... 4 opiniões
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