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20/03/2003
-
09h47
O Vaticano lamentou hoje "com profunda dor" que não tenha sido encontrada uma saída pacífica para a crise iraquiana.
Numa declaração do porta-voz da Santa Sé, Joaquín Navarro Valls, o Vaticano expressou "sua profunda dor pela evolução da situação internacional no Iraque" e deplorou que o "governo iraquiano não tenha respeitado as resoluções das Nações Unidas assim como o pedido do papa para que esse país se desarmasse".
O Vaticano lamentou também, na mesma declaração, "que se tenha interrompido a via da negociação internacional para uma solução pacífica do drama no Iraque".
A Santa Sé confirmou que manterá aberta a nunciatura apostólica no Iraque e que será criada uma instituição católica para ajudar a população civil.
O cardeal italiano Roberto Tucci, que foi durante muitos anos o organizador das viagens do papa João Paulo 2º, afirmou hoje que existe um grave perigo de "democracia imperial", pois os Estados Unidos, valendo-se de sua potência militar e econômica, podem "autoproclamar-se árbitros de tudo".
"O ataque norte-americano contra o Iraque é um fracasso da razão e do Evangelho", afirmou Tucci, considerando que esta guerra "está fora de toda legalidade e de toda legitimidade internacional".
"Quando finalmente de tudo se souber, será possível perceber que esta guerra já estava decidida muito antes de ser conhecido o resultado do trabalho dos inspetores da ONU [Organização das Nações Unidas] para o desarmamento do Iraque e isto é muito grave", disse.
O papa João Paulo 2º foi informado do início do ataque anglo-americano contra o Iraque e dedicou sua missa de hoje de manhã à paz e ao povo iraquiano.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Vaticano lamenta com "profunda dor" guerra no Iraque
da France Presse, no VaticanoO Vaticano lamentou hoje "com profunda dor" que não tenha sido encontrada uma saída pacífica para a crise iraquiana.
Numa declaração do porta-voz da Santa Sé, Joaquín Navarro Valls, o Vaticano expressou "sua profunda dor pela evolução da situação internacional no Iraque" e deplorou que o "governo iraquiano não tenha respeitado as resoluções das Nações Unidas assim como o pedido do papa para que esse país se desarmasse".
O Vaticano lamentou também, na mesma declaração, "que se tenha interrompido a via da negociação internacional para uma solução pacífica do drama no Iraque".
A Santa Sé confirmou que manterá aberta a nunciatura apostólica no Iraque e que será criada uma instituição católica para ajudar a população civil.
O cardeal italiano Roberto Tucci, que foi durante muitos anos o organizador das viagens do papa João Paulo 2º, afirmou hoje que existe um grave perigo de "democracia imperial", pois os Estados Unidos, valendo-se de sua potência militar e econômica, podem "autoproclamar-se árbitros de tudo".
"O ataque norte-americano contra o Iraque é um fracasso da razão e do Evangelho", afirmou Tucci, considerando que esta guerra "está fora de toda legalidade e de toda legitimidade internacional".
"Quando finalmente de tudo se souber, será possível perceber que esta guerra já estava decidida muito antes de ser conhecido o resultado do trabalho dos inspetores da ONU [Organização das Nações Unidas] para o desarmamento do Iraque e isto é muito grave", disse.
O papa João Paulo 2º foi informado do início do ataque anglo-americano contra o Iraque e dedicou sua missa de hoje de manhã à paz e ao povo iraquiano.
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