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21/03/2003
-
09h44
O super-bombardeiro B-52, peça essencial do dispositivo dos Estados Unidos nas guerras do Vietnã e do golfo Pérsico, volta a serviço para participar da ofensiva contra o Iraque, desta vez dotado com bombas guiadas por satélite.
Bombardeiros B-52 decolaram hoje de manhã da base aérea de Fairford (oeste da Inglaterra) pela primeira vez desde o começo da guerra no Iraque.
Uma testemunha viu cinco B-52 deixarem a base aérea Fairford, em Gloucestershire (Reino Unido), pouco depois das 7h (horário de Brasília). Um sexto estaria se preparando para decolar.
Estes aviões não estavam equipados com mísseis cruzeiros sob suas asas. Bombas clássicas foram carregadas nos últimos dias nos bombardeiros.
Catorze B-52 estão estacionados desde o começo do mês na base de Fairford.
O Ministério da Defesa não pôde confirmar se os aviões iriam para o golfo Pérsico. Nas últimas semanas, B-52 desarmados decolaram de Fairford para exercícios de treinamento.
Esses velhos bombardeiros, com mais idade que seus pilotos, foram utilizadas pela última vez nas campanhas militares no Afeganistão, onde espalharam bombas nas posições dos talebans e forneceram apoio às tropas em terra.
Esse modelo entrou em serviço em 1955 e a última versão da série foi entregue à força aérea em 1962. Cada aparelho custa US$ 74 milhões.
A chave de seu sucesso é a versatilidade. Pode encarregar-se de operar uma grande variedade de armas do arsenal americano: bombas de fragmentação, mísseis e projéteis guiados por satélite.
O modelo H pode transportar até 20 mísseis cruzeiro. O B-52 mede 48,5 metros de comprimento e necessita de uma tripulação de cinco homens.
Pode lançar 31,5 mil quilos de explosivos, incluindo armas nucleares, num raio de ação de 14 mil quilômetros. O bombardeiro pode ser abastecido de combustível em vôo e alcança uma altitude de 15 mil metros.
Durante a Guerra do Golfo de 1991, os B-52 lançaram 40% de todas as bombas utilizadas no conflito tendo sido empregados para missões do tipo terra arrasada. A Força Aérea dos Estados Unidos ainda conta com 85 B-52 em serviço.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Bombardeiros B-52 decolam da Inglaterra para o Iraque
da Folha OnlineO super-bombardeiro B-52, peça essencial do dispositivo dos Estados Unidos nas guerras do Vietnã e do golfo Pérsico, volta a serviço para participar da ofensiva contra o Iraque, desta vez dotado com bombas guiadas por satélite.
Bombardeiros B-52 decolaram hoje de manhã da base aérea de Fairford (oeste da Inglaterra) pela primeira vez desde o começo da guerra no Iraque.
Uma testemunha viu cinco B-52 deixarem a base aérea Fairford, em Gloucestershire (Reino Unido), pouco depois das 7h (horário de Brasília). Um sexto estaria se preparando para decolar.
Estes aviões não estavam equipados com mísseis cruzeiros sob suas asas. Bombas clássicas foram carregadas nos últimos dias nos bombardeiros.
Catorze B-52 estão estacionados desde o começo do mês na base de Fairford.
O Ministério da Defesa não pôde confirmar se os aviões iriam para o golfo Pérsico. Nas últimas semanas, B-52 desarmados decolaram de Fairford para exercícios de treinamento.
Esses velhos bombardeiros, com mais idade que seus pilotos, foram utilizadas pela última vez nas campanhas militares no Afeganistão, onde espalharam bombas nas posições dos talebans e forneceram apoio às tropas em terra.
Esse modelo entrou em serviço em 1955 e a última versão da série foi entregue à força aérea em 1962. Cada aparelho custa US$ 74 milhões.
A chave de seu sucesso é a versatilidade. Pode encarregar-se de operar uma grande variedade de armas do arsenal americano: bombas de fragmentação, mísseis e projéteis guiados por satélite.
O modelo H pode transportar até 20 mísseis cruzeiro. O B-52 mede 48,5 metros de comprimento e necessita de uma tripulação de cinco homens.
Pode lançar 31,5 mil quilos de explosivos, incluindo armas nucleares, num raio de ação de 14 mil quilômetros. O bombardeiro pode ser abastecido de combustível em vôo e alcança uma altitude de 15 mil metros.
Durante a Guerra do Golfo de 1991, os B-52 lançaram 40% de todas as bombas utilizadas no conflito tendo sido empregados para missões do tipo terra arrasada. A Força Aérea dos Estados Unidos ainda conta com 85 B-52 em serviço.
Com agências internacionais
Especial
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