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28/03/2003
-
17h40
Dois jornalistas da televisão pública portuguesa RTP, acusados de espionagem, foram detidos e espancados por tropas norte-americanas no sul do Iraque, em companhia de dois colegas israelenses.
Segundo o diretor de informação da RTP, José Rodrigues dos Santos, os dois jornalistas portugueses, Luis Castro e Víctor Silva, foram soltos em seguida e passam bem. Eles estão no Kuait.
A equipe portuguesa tinha entrado numa área do Iraque para chegar à frente de batalha. Uma vez que chegou a Karbala, foi expulsa por estar acompanhada de dois repórteres israelenses sem credenciais.
Ao se recusarem a deixar seus colegas, os dois portugueses regressaram a Najaf, ao norte de Basra, onde passaram a noite perto de tanques americanos.
Especial
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De acordo com um dirigente da RTP, ouvido pela agência Lusa, quando os jornalistas acordaram, eles estavam "cercados de soldados que lhes apontavam suas metralhadoras".
Luis Castro recebeu pontapés enquanto Victor Silva foi espancado. Depois foram detidos durante 36 horas, acusados de espionagem, e ficaram sem contato com o exterior, até que um oficial os liberou e foram levados ao Kuait.
"Passamos as piores 48 horas de nossas vidas. Os soldados americanos decretaram que éramos terroristas e espiões e nos trataram como tais", disse o correspondente da televisão israelense Dan Scemama.
Segundo José Rodrigues dos Santos, as autoridades americanas se desculparam e anunciaram a abertura de um inquérito.
Soldados dos EUA agridem dois jornalistas portugueses no Iraque
da France Presse, em LisboaDois jornalistas da televisão pública portuguesa RTP, acusados de espionagem, foram detidos e espancados por tropas norte-americanas no sul do Iraque, em companhia de dois colegas israelenses.
Segundo o diretor de informação da RTP, José Rodrigues dos Santos, os dois jornalistas portugueses, Luis Castro e Víctor Silva, foram soltos em seguida e passam bem. Eles estão no Kuait.
A equipe portuguesa tinha entrado numa área do Iraque para chegar à frente de batalha. Uma vez que chegou a Karbala, foi expulsa por estar acompanhada de dois repórteres israelenses sem credenciais.
Ao se recusarem a deixar seus colegas, os dois portugueses regressaram a Najaf, ao norte de Basra, onde passaram a noite perto de tanques americanos.
Especial
De acordo com um dirigente da RTP, ouvido pela agência Lusa, quando os jornalistas acordaram, eles estavam "cercados de soldados que lhes apontavam suas metralhadoras".
Luis Castro recebeu pontapés enquanto Victor Silva foi espancado. Depois foram detidos durante 36 horas, acusados de espionagem, e ficaram sem contato com o exterior, até que um oficial os liberou e foram levados ao Kuait.
"Passamos as piores 48 horas de nossas vidas. Os soldados americanos decretaram que éramos terroristas e espiões e nos trataram como tais", disse o correspondente da televisão israelense Dan Scemama.
Segundo José Rodrigues dos Santos, as autoridades americanas se desculparam e anunciaram a abertura de um inquérito.
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