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16/04/2009 - 15h35

Para paz, premiê exige que palestinos reconheçam "Estado judaico"

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da Folha Online

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, disse ao enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, que seu governo não negociará com os palestinos até que estes reconheçam Israel.

Netanyahu transmitiu a Mitchell que "espera que os palestinos reconheçam primeiro Israel como um Estado judeu, antes de falar de dois Estados para dois povos", informou o jornal "Haaretz", citando uma fonte próxima ao premiê.

Netanyahu até agora tem evitado se comprometer com o estabelecimento de um Estado palestino na Cisjordânia e na faixa de Gaza. Ele defende que o foco das futuras negociações sejam as questões econômicas e de segurança, e não os temas mais complicados, como a demarcação de fronteiras, o status de Jerusalém e o futuro dos refugiados palestinos.

O movimento islâmico radical palestino Hamas, que ganhou as últimas eleições legislativas palestinas de 2006 e, desde junho de 2007, governa de fato na faixa de Gaza, reiterou várias vezes que não reconhecerá Israel, mas assinaria um acordo de paz durável com este país.

O premiê transmitiu a Mitchell que seu país "deve preservar seus interesses de segurança" e que, apesar de Israel "não estar interessado em governar os palestinos, deve garantir que o processo político não provoque um segundo "Hamastão" em Israel", segundo o jornal "Yedioth Ahronoth".

Mitchell, que chegou nesta quarta-feira a Israel para se informar sobre a política do novo governo frente ao processo de paz, disse nesta quinta-feira que "os EUA favorecem uma solução de dois Estados que representará um Estado palestino vivendo em paz junto ao Estado de Israel".

Após seus primeiros contatos com o novo Executivo conservador, que tomou posse há duas semanas e até agora evitou se comprometer com a solução de dois Estados, Mitchell disse que seu país "espera ver esforços para conseguir uma paz completa em toda a região".

Mitchell se encontrou ainda com o chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, que evitou a polêmica e não citou em nenhum momento a proposta do Estado palestino.

O chanceler israelense qualificou o encontro como importante e minucioso e destacou que teve como objeto "coordenar posições entre EUA e Israel".

Lieberman, dirigente do partido ultradireitista Yisrael Beiteinu, afirmou recentemente que seu governo não se sente obrigado a seguir o processo de paz de Annapolis, impulsionado em novembro de 2007 pelo governo do americano George W. Bush e que tem como fim a criação de um Estado palestino.

"Foi uma ótima oportunidade de trocar algumas ideias, e conversamos sobre uma cooperação realmente estreita", disse Lieberman a respeito do encontro com Mitchell.

Com Efe e Reuters

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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