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18/04/2003
-
10h55
A Interpol lançou hoje uma investigação sobre o destino das relíquias roubadas durante o caos provocado pela invasão do Iraque e advertiu colecionadores a não comprar tesouros de arte de origem suspeita.
A polícia internacional disse que enviará uma equipe de agentes para os países vizinhos do Iraque com o objetivo de investigar os saques ocorridos no Museu Nacional Iraquiano, na semana passada, durante a queda do regime de Saddam Hussein.
"Sua missão consiste em reunir informações sobre o que foi roubado e colocar em andamento um procedimento de vigilância e de investigação junto aos governos dos países vizinhos do Iraque", declarou um funcionário da Interpol.
A participação da Interpol, cuja sede central fica em Lyon, na França, foi solicitada pelas autoridades americanas, afirmou o funcionário.
Pedido
"A Interpol pede a todas as organizações e instituições especializadas em proteção e venda de antiguidades que rejeitem categoricamente a oferta de qualquer peça de arte proveniente do Iraque", disse Karl-Heinz Kind, especialista da Interpol em roubo de antiguidades e obras de arte, por meio de um comunicado.
"Em caso de dúvida em relação à origem de alguns itens, estes organismos devem entrar imediatamente em contato com a Interpol e pedir a avaliação de especialistas sobre o que estiver sendo oferecido para venda."
Especialistas em antiguidades reuniram-se em Paris para avaliar o dano no Iraque e disseram acreditar que grupos criminosos organizados sejam responsáveis por parte dos saques.
Eles pediram para as forças britânicas e norte-americanas protegerem os locais culturais do Iraque e exigiram um congelamento do comércio global de todas as antiguidades, trabalhos artísticos, livros e arquivos do Iraque.
Aviso
A Interpol disse em comunicado que instruiu as polícias de seus 181 países membros a avisarem guardas de fronteira, autoridades alfandegárias, associações de comércio, casas de leilão e o público a respeito da situação.
A equipe da Interpol também levantará dados neste mês junto ao governo do Kuait e de outros países do golfo Pérsico.
Dois assessores de cultura do governo dos Estados Unidos renunciaram em protesto contra o fracasso das forças dos Estados Unidos em prevenir o roubo de artes de Bagdá na semana passada.
O Museu Nacional Iraquiano possuía milhares de objetos raros e artefatos que documentam o desenvolvimento da humanidade na antiga Mesopotâmia, uma das civilizações mais antigas do mundo.
O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, rejeitou acusações de que os militares dos EUA sejam responsáveis pelo dano, lembrando que Washington ofereceu recompensa pela devolução de artefatos e por informações a respeito dos objetos roubados.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Interpol procura relíquias saqueadas de museu no Iraque
da Folha OnlineA Interpol lançou hoje uma investigação sobre o destino das relíquias roubadas durante o caos provocado pela invasão do Iraque e advertiu colecionadores a não comprar tesouros de arte de origem suspeita.
A polícia internacional disse que enviará uma equipe de agentes para os países vizinhos do Iraque com o objetivo de investigar os saques ocorridos no Museu Nacional Iraquiano, na semana passada, durante a queda do regime de Saddam Hussein.
"Sua missão consiste em reunir informações sobre o que foi roubado e colocar em andamento um procedimento de vigilância e de investigação junto aos governos dos países vizinhos do Iraque", declarou um funcionário da Interpol.
A participação da Interpol, cuja sede central fica em Lyon, na França, foi solicitada pelas autoridades americanas, afirmou o funcionário.
Pedido
"A Interpol pede a todas as organizações e instituições especializadas em proteção e venda de antiguidades que rejeitem categoricamente a oferta de qualquer peça de arte proveniente do Iraque", disse Karl-Heinz Kind, especialista da Interpol em roubo de antiguidades e obras de arte, por meio de um comunicado.
"Em caso de dúvida em relação à origem de alguns itens, estes organismos devem entrar imediatamente em contato com a Interpol e pedir a avaliação de especialistas sobre o que estiver sendo oferecido para venda."
Especialistas em antiguidades reuniram-se em Paris para avaliar o dano no Iraque e disseram acreditar que grupos criminosos organizados sejam responsáveis por parte dos saques.
Eles pediram para as forças britânicas e norte-americanas protegerem os locais culturais do Iraque e exigiram um congelamento do comércio global de todas as antiguidades, trabalhos artísticos, livros e arquivos do Iraque.
Aviso
A Interpol disse em comunicado que instruiu as polícias de seus 181 países membros a avisarem guardas de fronteira, autoridades alfandegárias, associações de comércio, casas de leilão e o público a respeito da situação.
A equipe da Interpol também levantará dados neste mês junto ao governo do Kuait e de outros países do golfo Pérsico.
Dois assessores de cultura do governo dos Estados Unidos renunciaram em protesto contra o fracasso das forças dos Estados Unidos em prevenir o roubo de artes de Bagdá na semana passada.
O Museu Nacional Iraquiano possuía milhares de objetos raros e artefatos que documentam o desenvolvimento da humanidade na antiga Mesopotâmia, uma das civilizações mais antigas do mundo.
O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, rejeitou acusações de que os militares dos EUA sejam responsáveis pelo dano, lembrando que Washington ofereceu recompensa pela devolução de artefatos e por informações a respeito dos objetos roubados.
Com agências internacionais
Especial
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