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23/04/2003 - 09h18

Berlim evita se pronunciar sobre sanções contra Bagdá

da Folha Online
da Deutsche Welle

A Alemanha, como membro não permanente do Conselho do Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), ainda não definiu sua postura em relação à suspensão das sanções contra o Iraque.

"Estamos abertos para tudo o que viabilizar a reconstrução", declarou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em Berlim, acrescentando que as discussões no conselho mal começaram.

De qualquer forma, o governo alemão está disposto a avaliar de forma "pragmática" todas as propostas apresentadas.

França

Ontem, a França propôs a suspensão imediata de algumas das sanções da ONU contra o Iraque.

A proposta, defendida pelo embaixador francês na ONU, Jean-Marc de La Sabliere, valeria para as medidas que atingem os civis iraquianos.

As sanções contra o Iraque, válidas desde 1990, incluem um embargo aéreo, a proibição à venda de armas e a outras operações comerciais e também punições no campo diplomático.

"Petróleo por Comida"

As sanções comerciais foram relaxadas em 1996, quando foi adotado o programa de troca de petróleo iraquiano por produtos de primeira necessidade ("Petróleo por Comida").

A proposta francesa foi feita em reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York. O país liderou a resistência no organismo contra o ataque liderado pelos americanos contra o Iraque.

Na entrada do encontro, o embaixador russo, Sergei Lavrov, disse que só os inspetores da ONU têm autoridade legal para decidir se o Iraque tem ou não armas de destruição em massa, do que depende o fim das sanções.

Mas os Estados Unidos, que já defenderam o fim das punições ao Iraque após a derrocada do regime de Saddam Hussein, se mostram relutantes em acatar a volta dos inspetores de armas da ONU ao país.

 

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