Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/05/2009 - 09h08

Promotor boliviano diz que oposição financiou ataque contra Morales

Publicidade

da Folha Online

O promotor boliviano Marcelo Sosa, responsável pela investigação de um suposto plano para assassinar o presidente Evo Morales, afirmou que o atentado foi financiado por líderes opositores do Departamento de Santa Cruz --um dos principais representantes da oposição no país.

Segundo Sosa, o grupo de mercenários estrangeiros que pretendiam matar o presidente foi financiado pelo prefeito de Santa Cruz, Rubén Costas, e outros três ricos empresários --Branko Marinkovic, Mauricio Roca e Guido Nayar.

Martin Alipaz /20.04.2009/Efe
O presidente de Bolivia, Evo Morales, disse que voluntários da ONG Human Rights Fundation devem ser expulsos do país por "terrorismo"
O presidente de Bolivia, Evo Morales, acusou mercenários estrangeiros de planejar seu assassinato

O promotor afirmou ainda que as acusações foram baseadas nas declarações da testemunha chave da procuradoria, Ignacio Villa, conhecido como "el Viejo" ("o Velho") e de Alcides Mendoza, um paraguaio detido na semana passada. Villa e Mendoza seriam, supostamente, colaboradores do bando terrorista.

"Alcides Mendoza afirma em sua declaração que quem inicialmente financiou o grupo com US$ 200 mil para a compra de armas de fogo foi Branko Marincovic", disse Sosa.

Marincovic --que deixou seu cargo político em fevereiro-- tem sido, ao lado do prefeito Costas, um dos críticos mais ferrenhos do governo Morales.

"Inácio Villa envolve Branko Marincovic (...) em uma reunião na qual recebeu uma oferta econômica da parte de Marincovic", relatou o promotor. "E, por sua vez, [Marincovic] fala por telefone com Rubén Costas, que lhe oferece uma casa e uma propriedade. Ambas as ofertas tinham como objetivo terminar o que estava começando, referindo-se a uma série de atentados", acrescentou.

Segundo Sosa, o grupo tinha como missão uma série de ataques, como o perpetuado há algumas semanas na casa do cardeal Julio Terrazas.

Em 16 de abril passado, a polícia boliviana desarticulou o suposto grupo terrorista que planejava assassinar o presidente Morales.

Na operação, foram mortos três membros do suposto comando, entre eles seu chefe, o boliviano-húngaro-croata Eduardo Rozsa Flores. O confronto resultou também na prisão de outros membros do grupo, um boliviano e o húngaro-romeno Elot Toazo.

Com France Presse e Reuters

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página