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01/05/2003
-
10h31
As posições claramente contrárias que João Paulo 2º e o chefe do governo espanhol, José María Aznar, manifestaram durante a crise iraquiana poderão pesar este final de semana no ambiente da quinta visita do papa à Espanha, a primeira ao exterior depois do início da guerra no Iraque.
Frente à férrea oposição do papa a uma guerra no Iraque, o titular do Executivo espanhol, o conservador José María Aznar, foi um dos mais firmes defensores na Europa da intervenção armada anglo-americana.
Além disso, João Paulo 2º chega à Espanha vinte dias antes de uma primeira eleição que poderá marcar uma queda do governante Partido Popular (PP, direita), devido, em particular, a seu apoio incondicional aos Estados Unidos no conflito iraquiano, segundo pesquisas sobre intenções de voto.
Encontro
"Ainda não sabemos em que termos vai ocorrer o encontro do Papa com Aznar", explicou à agência France Presse Miguel Angel Aguilar, analista político espanhol.
"Sabemos porém que na última visita que Aznar fez ao papa [no Vaticano], houve muitos desacordos e João Paulo 2º ficou muito insatisfeito", disse Aguilar, colunista do jornal "El País".
"Se o papa deixar transparecer algum distanciamento ou falta de cordialidade" no encontro que manterá com Aznar no sábado (3) à tarde na Nunciatura Apostólica em Madri, "isso não fará nenhum bem" ao partido governante, adiantou.
No próximo dia 25, serão realizadas eleições municipais e regionais em 13 das 17 comunidades autônomas.
"Parece-me que o papa não está disposto a receber Aznar com os braços abertos", concluiu Aguilar.
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Mais de um milhão de fiéis receberão João Paulo 2º em Madri
Visita do papa à Espanha colocará à prova relações com Aznar
da France Presse, em MadriAs posições claramente contrárias que João Paulo 2º e o chefe do governo espanhol, José María Aznar, manifestaram durante a crise iraquiana poderão pesar este final de semana no ambiente da quinta visita do papa à Espanha, a primeira ao exterior depois do início da guerra no Iraque.
Reuters - 16.mai.2002 |
José María Aznar, primeiro-ministro da Espanha |
Além disso, João Paulo 2º chega à Espanha vinte dias antes de uma primeira eleição que poderá marcar uma queda do governante Partido Popular (PP, direita), devido, em particular, a seu apoio incondicional aos Estados Unidos no conflito iraquiano, segundo pesquisas sobre intenções de voto.
Encontro
"Ainda não sabemos em que termos vai ocorrer o encontro do Papa com Aznar", explicou à agência France Presse Miguel Angel Aguilar, analista político espanhol.
"Sabemos porém que na última visita que Aznar fez ao papa [no Vaticano], houve muitos desacordos e João Paulo 2º ficou muito insatisfeito", disse Aguilar, colunista do jornal "El País".
"Se o papa deixar transparecer algum distanciamento ou falta de cordialidade" no encontro que manterá com Aznar no sábado (3) à tarde na Nunciatura Apostólica em Madri, "isso não fará nenhum bem" ao partido governante, adiantou.
No próximo dia 25, serão realizadas eleições municipais e regionais em 13 das 17 comunidades autônomas.
"Parece-me que o papa não está disposto a receber Aznar com os braços abertos", concluiu Aguilar.
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