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05/05/2003 - 21h28

Human Rights Watch pede libertação de reféns na Colômbia

da France Presse, em Washington

As mortes de um governador, um ex-ministro e oito militares na Colômbia apontam para a urgência da libertação de outras pessoas que estão em cativeiro nas mãos de guerrilheiros armados, declarou hoje a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW).

O governador de Antióquia, Guillermo Gaviria, o ex-ministro da Defesa Gilberto Echeverri e oito militares foram mortos no domingo pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O grupo estava em poder da guerrilha há mais de um ano.

"A responsabilidade destas mortes recai totalmente sobre as guerrilhas, que os mantiveram como reféns por mais de um ano", disse José Miguel Vivanco, diretor executivo da divisão Américas da HRW.

"Já é tempo dos grupos armados libertarem as centenas de pessoas que continuam mantendo como reféns na Colômbia", acrescentou.

Farc

A guerrilha das Farc afirmou, por sua vez, que as mortes de Gaviria e Echeverri, aconteceram durante combates entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o Exército.

As Farc responsabilizaram, em um comunicado, o presidente colombiano Alvaro Uribe pelos fatos que levaram ao incidente.

No comunicado, divulgado por uma emissora de rádio de Medellín (500 km a noroeste de Bogotá), um homem que se identificou como porta-voz do grupo rebelde informou que no confronto entre o Exército e guerrilheiros das Farc, do qual participaram 600 homens, morreram o governador Guillermo Gaviria e Gilberto Echeverri, assim como outros prisioneiros.

"As Farc responsabilizam diretamente o sr. Alvaro Uribe pelos fatos", acrescenta o comunicado assinado pelo chefe do estado maior da guerrilha, José María Córdova.

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