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07/05/2003
-
10h33
O plano de luta contra o terrorismo internacional apresentado ontem à noite pelo primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) foi acolhido com reserva por vários países.
Reino Unido, França, Alemanha e Síria criticaram alguns pontos do plano de Aznar, como a necessária definição de terrorismo, a defesa da legalidade e a cooperação, de acordo com a edição de hoje do jornal espanhol "El Pais".
Aznar apresentou ontem um projeto com sete medidas, incluindo a criação de uma lista mundial de grupos terroristas, a inauguração de um foro para as vítimas desse tipo de violência e a institucionalização da cooperação antiterrorista como parte da ajuda ao desenvolvimento.
O Reino Unido disse que antes de mais nada seria necessário fazer uma definição prévia de terrorismo e declarou que a proposta de Aznar deve ser acolhida com "cautela".
A França reiterou a colaboração antiterrorista com a Espanha, mas afirmou que algumas das propostas de Aznar já tinham sido planejadas por Paris.
O embaixador da Alemanha evocou as tensões vividas na guerra no Iraque quando falou da necessidade de 'preservar e estabilizar' a coalizão antiterrorista internacional, assim como de respeitar a legalidade "nacional e internacional" na luta contra o terrorismo.
Em uma linha similar à defendida por Londres, a Síria pediu ajuda ao Conselho de Segurança para pôr fim "à ocupação territorial" de seu país por Israel, que, criticou, é o "verdadeiro terrorismo".
Visita
Na primeira parte de uma visita de três dias aos EUA, Aznar pediu ontem na sede das Nações Unidas, em Nova York, que a ONU produza uma lista geral de organizações terroristas.
"Com o objetivo de incrementar a operacionalidade e a visibilidade do comitê, deveria ser considerada a possibilidade de encarregá-lo para elaborar uma lista geral de organizações terroristas", disse Aznar, durante um discurso ante o Comitê Antiterrorismo do Conselho de Segurança da ONU, presidido pela Espanha desde o mês de abril.
O primeiro-ministro fez a proposta marcando uma série de medidas para "fortalecer" o comitê, criado após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre a Espanha e o País Basco
Vários países questionam plano antiterrorista defendido por Aznar
da Folha OnlineO plano de luta contra o terrorismo internacional apresentado ontem à noite pelo primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) foi acolhido com reserva por vários países.
Reino Unido, França, Alemanha e Síria criticaram alguns pontos do plano de Aznar, como a necessária definição de terrorismo, a defesa da legalidade e a cooperação, de acordo com a edição de hoje do jornal espanhol "El Pais".
Reuters - 16.mai.2002 |
José María Aznar, primeiro-ministro da Espanha |
O Reino Unido disse que antes de mais nada seria necessário fazer uma definição prévia de terrorismo e declarou que a proposta de Aznar deve ser acolhida com "cautela".
A França reiterou a colaboração antiterrorista com a Espanha, mas afirmou que algumas das propostas de Aznar já tinham sido planejadas por Paris.
O embaixador da Alemanha evocou as tensões vividas na guerra no Iraque quando falou da necessidade de 'preservar e estabilizar' a coalizão antiterrorista internacional, assim como de respeitar a legalidade "nacional e internacional" na luta contra o terrorismo.
Em uma linha similar à defendida por Londres, a Síria pediu ajuda ao Conselho de Segurança para pôr fim "à ocupação territorial" de seu país por Israel, que, criticou, é o "verdadeiro terrorismo".
Visita
Na primeira parte de uma visita de três dias aos EUA, Aznar pediu ontem na sede das Nações Unidas, em Nova York, que a ONU produza uma lista geral de organizações terroristas.
"Com o objetivo de incrementar a operacionalidade e a visibilidade do comitê, deveria ser considerada a possibilidade de encarregá-lo para elaborar uma lista geral de organizações terroristas", disse Aznar, durante um discurso ante o Comitê Antiterrorismo do Conselho de Segurança da ONU, presidido pela Espanha desde o mês de abril.
O primeiro-ministro fez a proposta marcando uma série de medidas para "fortalecer" o comitê, criado após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA.
Com agências internacionais
Especial
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