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Colom diz que "só morto" deixa Presidência da Guatemala
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da Efe
O presidente da Guatemala, Álvaro Colom, disse hoje em entrevista à Efe que "jamais" renunciará, e que "só morto" deixará o palácio do governo.
"Eu não matei ninguém", disse o governante, acusado pelo advogado Rodrigo Rosenberg de ser o responsável por sua morte em um vídeo que gravou antes de ser assassinado a tiros no domingo passado.
A gravação foi distribuída na segunda-feira durante o funeral do letrado, que fez o registro quatro dias antes de sua morte com a colaboração de um amigo jornalista que testemunhou a veracidade de suas denúncias.
Segundo Rosenberg, Colom, sua esposa, Sandra, seu secretário particular, Gustavo Alejos, e outros colaboradores participaram de sua morte e da do empresário Khalil Moussa e sua filha, no dia 14 de abril.
Segundo Colom, estas acusações "são parte de um plano" que tem como objetivo desestabilizar o governo.
"A verdade sobre o assassinato de Rosenberg será descoberta, e a verdade sobre a fabricação do vídeo e o planejamento desta trama também será encontrada", assinalou à Efe o governante.
Segundo o testemunho de Rosenberg, Moussa, membro da junta diretiva do Banco de Desenvolvimento Rural, foi assassinado por se negar a encobrir "os negócios ilegais e milionários que negociados no dia a dia" dessa instituição.
"Se você está vendo este vídeo é porque eu, Rodrigo Rosenberg Marzano, fui assassinado pelo secretário privado da Presidência, Gustavo Alejos, e seu parceiro Gregorio Valdez, com a aprovação do senhor Álvaro Colom e de Sandra de Colom", diz o advogado na gravação, dias antes de morrer.
Leia mais reportagens sobre o vídeo do advogado Rodrigo Rosenberg
- Guatemala nega envolvimento de presidente em crime
- Após vídeo que o acusa de assassinato, presidente da Guatemala pede ajuda ao FBI
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