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Ao lado de Chávez e Morales, Correa diz que aprofundará revolução
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da Efe, em Quito
O presidente do Equador, Rafael Correa, recebeu neste domingo os seus colegas da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, para lembrar os 187 anos da Batalha do Pichincha, que selou a independência equatoriana.
Num ato comemorativo, Correa disse que vai radicalizar sua "revolução" e reafirmou seu compromisso com a integração latino-americana e com o chamado "socialismo do século XXI".
Em discurso no Templo da Pátria, um grande museu histórico construído na base do vulcão Pichincha, o presidente disse ainda que, neste domingo, os equatorianos comemoravam duas datas "libertárias".
A primeira delas diz respeito à batalha que, em 1822, pôs fim ao domínio colonial espanhol na América do Sul. O segundo "nascimento libertário", segundo Correa, deu-se no último dia 26, quando ele se reelegeu para um novo mandato de quatro anos, o que, em sua concepção, prova o apoio do povo à sua "revolução civil".
O povo elegeu "a revolução profunda, rápida e em paz", disse o presidente, que prometeu "radicalizar e aprofundar" a revolução que promove.
"Vamos radicalizar a revolução civil dando continuidade à política de abertura a todos os países do mundo, num marco de mútuo respeito, buscando a integração latino-americana, para continuarmos construindo esta Pátria Grande, da qual nos falou José Martí", declarou.
Correa destacou a visita de Chávez e de Morales, esta última inesperada, e parafraseou Simon Bolívar: "A unidade de nossos povos não é simples quimera dos homens, mas inexorável decreto do destino".
Além disso, o governante equatoriano lembrou que ontem se reuniu com Chávez, ocasião em que ambos os presidentes passaram em revista os projetos bilaterais e destacaram os avanços registrados em matéria energética.
Correa mencionou o projeto de troca de petróleo equatoriano por derivados do petróleo venezuelano, o qual pode fazer o país economizar US$ 252 milhões em dois anos.
Além disso, o presidente equatoriano e seu colega da Venezuela voltaram a pedir a seus parceiros sul-americanos que consolidem o Banco do Sul e o Sistema Único de Compensação Regional (Sucre) como mecanismos fortalecedores da integração regional.
Depois da cerimônia, Correa, Chávez e Morales foram para a sede da Presidência, o palácio de Carondelet. A previsão é que os dois convidados retornem a seus países nas próximas horas.
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