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26/05/2009 - 09h04

China diz não ter influência sobre governo da Coreia do Norte

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da Folha Online

O governo chinês afirmou nesta terça-feira não ter influência sobre outros países em suas relações diplomáticas, uma referência à pressão que recebeu para forçar a Coreia do Norte a desistir do programa nuclear após realizar um segundo teste nuclear e lançar cinco mísseis de curto alcance.

China é a principal aliada da Coreia do Norte e, junto aos outros países membros do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), condenou o teste nuclear e prepara uma nova resolução contra Pyongyang.

"Não acredito que a palavra "influência" exista na diplomacia chinesa", disse nesta terça-feira o porta-voz da Chancelaria chinesa, Ma Zhaoxu, ao ser perguntado em entrevista coletiva sobre se o teste nuclear demonstra que Pequim não tem influência sobre Pyongyang.

O regime chinês é o principal fornecedor e defensor internacional do isolado regime do ditador Kim Jong-il, ao qual fornece alimentos, armas e a maior parte do combustível que consome.

O porta-voz também comentou sobre a possibilidade de a China apoiar novas sanções contra Pyongyang no Conselho de Segurança. "Depois do teste norte-coreano, a China expressou diretamente sua postura à Coreia do Norte. O regime norte-coreano realizou um novo teste nuclear ignorando a oposição da comunidade internacional. O governo chinês se opõe firmemente a esse ato", ressaltou.

Além disso, afirmou que a China "pede de forma contundente que a Coreia do Norte cumpra seus compromissos de desnuclearização, que detenha qualquer ato que possa deteriorar ainda mais a situação e que retorne às conversas de seis lados".

O diálogo multilateral, no qual participam as duas Coreias, Estados Unidos, Rússia, Japão e China, começou em 2003. Em 2007, um ano depois do primeiro teste nuclear norte-coreano, conseguiu o compromisso de Pyongyang de desmantelar seus reatores em troca de reconhecimento diplomático e combustível.

No entanto, desde o ano passado --coincidindo com rumores de uma doença do líder Kim e a mudança de governo nos EUA--, a Coreia do Norte decidiu retomar seu programa nuclear e retroceder todo o avanço diplomático.

Com Efe

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
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eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
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J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
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