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23/05/2003 - 09h31

Sobe para 1.467 número de mortos em terremoto na Argélia

da Folha Online

O terremoto que atingiu a região de Argel, capital da Argélia, na quarta-feira (21) deixou 1.467 mortos e 7.207 feridos, anunciou hoje um novo balanço do Ministério do Interior. É o pior tremor a atingir o país em mais de duas décadas.

Centenas de pessoas estão desaparecidas, segundo declarações de parentes das vítimas. Por isso o número de mortos pode aumentar, disse o ministério.

O vice-ministro do Interior da Argélia, Mohammed Kindil, declarou que autoridades estão distribuindo água para a população da região de Boumerdes (a leste de Argel), a região mais devastada pelo tremor de 6,7 graus na escala Richter.

Equipes de resgate encontraram hoje um bebê de 18 meses que passou 36 horas no meio dos destroços de um prédio em Boumerdes causados pelo forte terremoto, disse a rádio estatal.

"Equipes de resgate de Boumerdes, ajudadas por vários voluntários, retiraram um bebê de um ano e meio das ruínas [...]. A vida desse bebê não está mais em perigo", declarou a rádio.

O terremoto, registrado a cerca de 70 quilômetros de Argel, foi causado pela superposição de placas tectônicas, segundo especialistas.

O fenômeno abalou o norte da Argélia, uma área de intensa atividade sísmica, na quarta-feira às 19h44 (15h44 em Brasília), anunciou ontem o Centro de Geologia de Denver, no Estado do Colorado (EUA).

O norte da Argélia está localizado numa zona sísmica e sofreu vários terremotos com muitas vítimas nas últimas décadas.

Em setembro de 1954, aproximadamente 1.400 pessoas morreram e 14 mil ficaram feridas em El Asnam, norte, conhecido como Orleansville; no dia 10 de outubro de 1980 houve 3.000 mortos e 8.000 feridos num segundo terremoto na mesma região.

Com agências internacionais

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