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24/05/2003
-
15h54
O forte terremoto que atingiu a região de Argel, capital da Argélia, na quarta-feira (21) deixou 1.875 mortos e 8.081 feridos, segundo novo balanço divulgado hoje pelo Ministério do Interior.
O balanço anterior falava em 1.723 mortos e mais 7.600 feridos. O primeiro-ministro Ahmed Uyahia afirmou ontem que os números ainda podiam aumentar.
Muitas pessoas continuam presas sob os escombros de dezenas de edifícios que desabaram em poucos segundos devido ao tremor de 6,3 graus na escala Richter, medido pelo Centro argelino de Pesquisa Astronômica, Astrofísica e Geofísica.
A rádio estatal mencionou na manhã de hoje os riscos de uma epidemia devido ao calor que começa a reinar no norte do país.
Resgate
Uma mulher e seu bebê foram resgatados hoje pelos serviços de socorro em Boumerdes (50 km a leste de Argel), a cidade mais afetada pelo terremoto.
A mulher e seu bebê, que se unem à dezena de resgates registrados desde quinta-feira (22), foram encontrados com vida quase 60 horas depois do terremoto.
Apenas na região de Boumerdes, 1.110 pessoas morreram, segundo as autoridades locais.
Vaias
O presidente argelino, Abdelaziz Buteflika, foi vaiado hoje por centenas de pessoas, que atiravam pedras e gritavam "poder assassino", quando ele chegou a Boumerdes para observar os prejuízos causados pelo forte terremoto.
Protegido por um grande dispositivo de segurança, integrado por policiais à paisana, o presidente teve que encerrar sua visita antes do previsto por causa da multidão enfurecida, que era controlada com dificuldades pela polícia.
"Nos falta de tudo, não temos nada,", gritaram os manifestantes.
O presidente entrou rapidamente em seu automóvel cinco minutos depois de sua chegada, e a comitiva abandonou o lugar sob uma chuva de pedras e insultos.
Com agências internacionais
Especial
Leia mais sobre terremotos
Entenda a escala Richter
Sobe para 1.875 número de mortos em terremoto na Argélia
da Folha OnlineO forte terremoto que atingiu a região de Argel, capital da Argélia, na quarta-feira (21) deixou 1.875 mortos e 8.081 feridos, segundo novo balanço divulgado hoje pelo Ministério do Interior.
O balanço anterior falava em 1.723 mortos e mais 7.600 feridos. O primeiro-ministro Ahmed Uyahia afirmou ontem que os números ainda podiam aumentar.
Muitas pessoas continuam presas sob os escombros de dezenas de edifícios que desabaram em poucos segundos devido ao tremor de 6,3 graus na escala Richter, medido pelo Centro argelino de Pesquisa Astronômica, Astrofísica e Geofísica.
A rádio estatal mencionou na manhã de hoje os riscos de uma epidemia devido ao calor que começa a reinar no norte do país.
Resgate
Uma mulher e seu bebê foram resgatados hoje pelos serviços de socorro em Boumerdes (50 km a leste de Argel), a cidade mais afetada pelo terremoto.
A mulher e seu bebê, que se unem à dezena de resgates registrados desde quinta-feira (22), foram encontrados com vida quase 60 horas depois do terremoto.
Apenas na região de Boumerdes, 1.110 pessoas morreram, segundo as autoridades locais.
Vaias
O presidente argelino, Abdelaziz Buteflika, foi vaiado hoje por centenas de pessoas, que atiravam pedras e gritavam "poder assassino", quando ele chegou a Boumerdes para observar os prejuízos causados pelo forte terremoto.
Protegido por um grande dispositivo de segurança, integrado por policiais à paisana, o presidente teve que encerrar sua visita antes do previsto por causa da multidão enfurecida, que era controlada com dificuldades pela polícia.
"Nos falta de tudo, não temos nada,", gritaram os manifestantes.
O presidente entrou rapidamente em seu automóvel cinco minutos depois de sua chegada, e a comitiva abandonou o lugar sob uma chuva de pedras e insultos.
Com agências internacionais
Especial
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