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28/05/2003 - 19h23

Colômbia extradita primeiro rebelde das Farc aos EUA

da Folha Online

O governo colombiano extraditou hoje para os Estados Unidos o guerrilheiro das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) Nelson Vargas Rueda, acusado do assassinato de três indigenistas americanos em 1999, informou a polícia.

vargas será o primeiro rebelde de esquerda da Colômbia a ser extraditado aos EUA para Julgamento. Ele foi levado de avião da penitenciária andina de Cómbita (centro) a uma base da Polícia em Bogotá, onde foi entregue a agentes do FBI (polícia federal dos EUA), informou o coronel Mario Gutiérrez, diretor da Polícia Judiciária (Dijin).

Vargas é acusado pelos assassinatos, em 1999, dos norte-americanos Terence Freitas, 24, Ingrid Washinawatok, 41, e Lahe'ena'e Gayy, 39.

Os americanos estavam na Colômbia para ajudar a estabelecer um sistema educacional para a tribo indígena U'wa, que tem 5.000 membros e habita o leste do país, na fronteira com a Venezuela.

Mortes

Rebeldes os sequestraram em fevereiro de 1999 e depois os mataram a tiros. Seus corpos foram encontrados no lado venezuelano da fronteira.

Vargas é um dos seis membros das Farc indiciados em abril de 2002 em uma corte federal em Washington, D.C. pelos assassinatos.

As Farc admitiram que seus membros mataram os americanos, e culparam um comandante de baixo escalão, dizendo que ele seria punido pelo grupo.

Os EUA consideram as Farc uma organização terrorista internacional e forneceram à Colômbia milhões de dólares a maioria em ajuda militar, para combater a guerrilha.

Os EUA pediram a extradição de vários outros guerrilheiros das Farc, incluindo líderes importantes, em conexão a casos de tráfico de drogas.

Medellín

A extradição ocorre no mesmo dia em que o colombiano Fabio Ochoa, ex-integrante do cartel de Medellín de tráfico de cocaína, foi condenado em Miami (EUA) por duas acusações de tráfico de drogas.

Um tribunal federal considerou Ochoa, 46, culpado por ingressar com uma média de 30 toneladas mensais de cocaína nos EUA no fim dos anos 1990 a fim de vendê-la e por distribuir a droga.

Ochoa pode receber como pena entre 20 anos de prisão e prisão perpétua, em audiência prevista para 19 de agosto, informou um assessor do juiz Michael Moore.

O colombiano ficou preso de 1990 a 1996 em seu país por participação no cartel de Medellín. Ele se rendeu a autoridades colombianas sob um acordo, que não expirou, segundo o qual não seria extraditado para os EUA. Em 2001, porém, Ochoa foi extraditado para a Flórida.

Com agências internacionais

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