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Obama reforça "laços" com Israel, mas cobra Estado palestino
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da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira, em seu esperado discurso ao mundo muçulmano, no Cairo (Egito), que os EUA têm um laço "inquebrável" com Israel, porém que o Estado hebraico precisa aceitar a criação de um Estado palestino, "único meio de atender as aspirações de ambos os lados" do conflito.
"Que não fiquem dúvidas: a situação do povo palestino é intolerável. Os EUA não vão dar as costas para a legítima aspiração dos palestinos por dignidade, oportunidade e um Estado seu."
Mike Nelson/Efe |
O presidente dos Estados Unidos reforçou a pressão sobre Israel para aceitar criação de Estado palestino em discurso a muçulmanos |
O americano afirmou que irá cuidar pessoalmente, "com toda paciência que a tarefa exige", de que a solução com dois Estados seja alcançada. Nas últimas semanas, ele se encontrou, em Washington, tanto com o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, quanto com Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Desde então, a tensão entre o americano e o israelense aumentou. Obama está focado em convencer Israel a congelar o crescimento das colônias instaladas nos territórios palestinos ocupados na Guerra dos Seis Dias (1967). Israel, no entanto, tem aprovado cada vez mais construções nessas áreas, sob o argumento de que elas estão "crescendo naturalmente" e dito que, antes de discutir qualquer retirada, quer que os palestinos parem com a violência."
Na visita à Casa Branca, Netanyahu chegou a tentar focar a conversa com Obama sobre um problema comum, o programa nuclear do Irã, mas não conseguiu conter a pressão sobre os colonos israelenses. Em Israel, ele já afirmou que congelar as colônias "não é razoável."
No discurso desta quinta-feira, Obama reforçou a sua defesa do Mapa do Caminho --o plano de paz americano que norteia as negociações entre israelenses e palestinos-- ao afirmar que os palestinos precisam abandonar a violência, mas os israelenses precisam acabar com seus assentamentos.
"Os israelenses precisam entender que, assim como o direito à existência de Israel não pode ser negado, o direito à existência da 'Palestina' [um futuro Estado palestino] também não. Os EUA não aceitam a legitimidade de assentamentos judaicos prolongados. Essas construções são uma violação aos acordos e mina os esforços pela paz. É hora de parar."
Os palestinos, os EUA e boa parte da comunidade internacional condenam todas as colônias judaicas em territórios palestinos ocupados, mas Israel só julga ilegais as estabelecidas sem autorização do governo --normalmente, as construídas após março de 2001.
"Nós não podemos impor a paz. Mas, reservadamente, muitos muçulmanos reconhecem que Israel não irá embora e, da mesma forma, muitos israelenses reconhecem a necessidade de um Estado palestino. É hora de agir por aquilo que todos sabem que é verdadeiro."
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Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
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