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04/06/2009 - 11h13

Líder supremo do Irã diz que discurso de Obama foi "insuficiente"

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da Folha Online

O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, disse que o discurso ao mundo muçulmano feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nesta quinta-feira, foi "insuficiente", e que Washington precisa dar "passos práticos". O aiatolá disse que Obama não irá mudar a "cara feia, detestável e rude" do seu país somente "com slogans."

Khamenei participa nesta quinta-feira de cerimônia por ocasião do 20º aniversário da morte do fundador da República Islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini (1900-1989).

O americano abriu o discurso dizendo que tinha viajado ao Egito para buscar "um recomeço" nas relações entre os EUA e os muçulmanos e que os americanos nunca estiveram e nunca estarão em guerra contra o Islã; mas atacou o Irã e seu programa nuclear --os EUA e mais países acusam o Irã de buscar uma bomba nuclear, mas o país diz ter objetivos pacíficos.

O americano afirmou que a tensão gerada pelo programa nuclear iraniano não é problema apenas dos EUA --e, consequentemente, do seu aliado mais próximo do Irã, Israel, que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, já ameaçou "varrer do mapa", mas de toda a comunidade internacional. "Quando uma nação busca uma arma nuclear, o risco de haver ataque aumenta para todas as nações."

"Isso não é interesse dos EUA. É para evitar uma corrida armamentista no Oriente Médio que poderia levar a região e o mundo por um caminho mais perigoso."

No discurso, Obama defendeu um mundo sem armas nucleares. "Eu entendo aqueles que protestam porque alguns países terem armas e outros não. Nenhuma nação pode escolher quem tem armas nucleares. Por isso eu reafirmo que o compromisso americano é o de ter um mundo livre de armas nucleares. E qualquer país, incluindo o Irã, pode ter acesso a um poder nuclear pacífico, desde que esteja de acordo com as responsabilidades estabelecidas pelo Tratado de Não Proliferação."

Com Efe

Comentários dos leitores
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
Obrigado pela dica! Um bom documentario sobre o poder dos bancos. sem opinião
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Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Para J.R.:
Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
sem opinião
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Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Bom, vamos esperar que parte desses BILHÕES sejam destinados à retirada de tropas dos países que eles invadiram. E esperar que este valor não seja atrelado à dívida externa dos mesmos... 4 opiniões
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Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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