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02/06/2003
-
20h44
O governo americano não vai retirar os pedidos de extradição contra líderes guerrilheiros e paramilitares colombianos se estes receberem algum tipo de clemência do governo da Colômbia, afirmou hoje um funcionário do Departamento de Estado.
"Nos Estados Unidos, temos processos criminais abertos contra membros das guerrilhas e de grupos paramilitares colombianos, e vamos continuar pedindo sua extradição", destacou o funcionário, depois de uma reunião entre o vice-presidente colombiano, Francisco Santos, e o chefe do escritório de assuntos andinos do Departamento de Estado americano, Phillip Chicola. A declaração poderá enfraquecer os esforços do presidente colombiano, Alvaro Uribe, para colocar em prática um processo de paz.
Uribe anunciou na última quarta-feira (28) que irá propor ao Congresso um projeto de lei que permita dar liberdade condicional a criminosos que entreguem suas armas e respeitem o processo de paz. A declaração americana complicaria o processo, já que tanto guerrilheiros quanto paramilitares poderiam exigir garantias de que não seriam extraditados, decisão que cabe inteiramente às autoridades colombianas.
Santos falará sobre esta questão amanhã, durante uma audiência no Senado americano sobre os esforços para combater a produção de drogas na Colômbia.
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
EUA pedem extradição de paramilitares e guerrilheiros colombianos
da France Presse, em WashingtonO governo americano não vai retirar os pedidos de extradição contra líderes guerrilheiros e paramilitares colombianos se estes receberem algum tipo de clemência do governo da Colômbia, afirmou hoje um funcionário do Departamento de Estado.
"Nos Estados Unidos, temos processos criminais abertos contra membros das guerrilhas e de grupos paramilitares colombianos, e vamos continuar pedindo sua extradição", destacou o funcionário, depois de uma reunião entre o vice-presidente colombiano, Francisco Santos, e o chefe do escritório de assuntos andinos do Departamento de Estado americano, Phillip Chicola. A declaração poderá enfraquecer os esforços do presidente colombiano, Alvaro Uribe, para colocar em prática um processo de paz.
Uribe anunciou na última quarta-feira (28) que irá propor ao Congresso um projeto de lei que permita dar liberdade condicional a criminosos que entreguem suas armas e respeitem o processo de paz. A declaração americana complicaria o processo, já que tanto guerrilheiros quanto paramilitares poderiam exigir garantias de que não seriam extraditados, decisão que cabe inteiramente às autoridades colombianas.
Santos falará sobre esta questão amanhã, durante uma audiência no Senado americano sobre os esforços para combater a produção de drogas na Colômbia.
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