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12/06/2009 - 16h18

Autoridades negam irregularidades em eleições no Irã

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da Efe, em Teerã

O diretor-geral da circunscrição eleitoral de Teerã, Safar Ali Baratlou, negou a existência de qualquer tipo de fraude nas eleições presidenciais que acontecem nesta sexta-feira no Irã, como denunciam os candidatos da oposição reformista.

Em declarações reproduzidas pela imprensa estatal, o funcionário qualificou de "falsas" as denúncias dos candidatos opositores Mir Hossein Moussavi e Mehdi Karubi.

"Apesar da ampla participação, não foram reportadas violações eleitorais este ano. As informações que dizem o contrário são falsas", acrescentou.

Tanto a campanha de Moussavi quanto a de Karubi denunciaram muitas irregularidades, principalmente em Teerã.

Segundo Ali Akbar, chefe do comitê de supervisão dos votos de Moussavi, 'mais de 40% dos colégios da capital ficaram sem observadores'.

Aparentemente, muitos dos delegados dos dois candidatos não puderam atuar, pois os credenciamentos que receberam "continham erros, e inclusive fotos alteradas".

Ele denunciou ainda que o comitê nacional emitiu "mais de sete milhões de cédulas a mais que as necessárias para a votação".

O porta-voz do poderoso Conselho dos Guardiães, órgão que deve validar os resultados, Abbas Ali Kadkhodaei, advertiu que 'não se devem levar em conta as pesquisas realizadas por estrangeiros". Segundo ele, os levantamentos não são significativos, porque 'é cedo demais para prever o resultado'.

De acordo com o Baratlou, mais de 24 milhões dos mais de 46 milhões de iranianos que estavam convocados às urnas nesta sexta-feira haviam votado às 18h (10h30 em Brasília), horário previsto para o fechamento dos colégios eleitorais.

O prazo de fechamento foi ampliado sucessivamente pelo Ministério do Interior até a hora limite, estabelecida para a meia-noite.

 

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