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15/06/2009 - 08h10

Manifestações no Irã são sintoma positivo, diz assessor de Lula

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MARCELO NINIO
enviado da Folha de S. Paulo a Genebra

As manifestações contra a reeleição do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, são positivas por mostrar "sintomas" de democracia no país.

A opinião é de Marco Aurélio Garcia, assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele reiterou que o convite para que Ahmadinejad visite o Brasil está mantido.

Para Marco Aurélio, o mais importante foi a grande participação do eleitor: "Houve uma reação na sociedade muito grande. A eleição mesma já foi sintoma de vida democrática no país. Debates, manifestações de rua. Isso é ótimo".

O acirramento da campanha iraniana foi o motivo alegado para o cancelamento na última hora da visita que Ahmadinejad faria ao Brasil, em maio.

Alguns diplomatas e membros do governo, que consideravam a visita um erro pelo histórico de declarações polêmicas do iraniano, como a negação do Holocausto, respiraram aliviados. Mas o convite continua de pé, disse Marco Aurélio, basta reagendar a visita.

Integrante da comitiva presidencial que chegou ontem a Genebra, Marco Aurélio apontou o debate e o alto índice de votação como sinais de dinamismo político que a maioria dos analistas não percebe.

"Há muito tempo isso passa despercebido pelos analistas: há uma vida social e política muito intensa no Irã", disse.

"O dado fundamental é esse: foi uma eleição na qual houve debate, uma participação muito grande. Mais de 70% votaram, o que não era a tradição."

Marco Aurélio disse que o fato de o Brasil não ter enviado mensagem de congratulações a Ahmadinejad, uma praxe diplomática, não significa falta de reconhecimento ao resultado da eleição. "O Brasil não reconhece vitória nem desreconhece", disse o assessor de Lula.

Segundo ele, o motivo do atraso no envio da mensagem foi que ainda não havia resultado oficial. "Normalmente quem faz isso é o Itamaraty, a não ser no caso de relações pessoais com o presidente, o que não é o caso", explicou.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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