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16/06/2009 - 07h54

Coreia do Norte tem míssil pronto para novo lançamento, diz jornal

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da Folha Online

A Coreia do Norte concluiu os preparativos para um novo lançamento de mísseis de longo alcance na costa norte-ocidental, informa nesta terça-feira a imprensa sul-coreana. O novo lançamento poderia causar uma nova escalada da tensão regional depois do teste nuclear realizado por Pyongyang em 25 de maio --o segundo desde 2006.

O jornal "Chosun Ilbo" informa que a estrutura para o lançamento já foi instalada na base de Dongchang-ri. No entanto, nenhum radar foi instalado e os mísseis não foram levados para a plataforma de lançamento, o que significa que o disparo não é iminente.

O jornal afirma ainda que as imagens de satélite mostram uma estrutura de quase 50 metros de altura, o que significa que podem ser lançados mísseis balísticos intercontinentais de 40 metros de comprimento ou mais.

A tensão entre a Coreia do Norte e a comunidade internacional se agravou desde o lançamento de mísseis de longo alcance em abril e de um teste nuclear em maio que resultaram em novas sanções pelo conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

Leia principais pontos da resolução do Conselho de Segurança

O governo do Japão decidiu também nesta terça-feira impor um embargo total às exportações para a Coreia do Norte.

"O governo aprovou um embargo total às exportações com destino à Coreia do Norte", afirmou Masaru Yamazumi, funcionário do Ministério do Comércio.

A decisão foi adotada alguns dias depois da resolução votada pelo Conselho de Segurança que reforçou o embargo às armas e endureceu as sanções financeiras contra Pyongyang.

Calmaria

Apesar da notícia divulgada pelo jornal sul-coreano, a Coreia do Sul e os Estados Unidos ainda não detectaram resíduos radioativos nas amostras aéreas recolhidas desde que a Coreia do Norte realizou o segundo teste nuclear do país.

Segundo fontes oficiais sul-coreanas, as recentes amostras aéreas coletadas na zona próxima a Punggye-ri, onde o regime comunista fez no mês passado seu segundo teste nuclear, não continham traços radioativos que confirmem o teste nuclear.

As fontes consideram que, apesar da inexistência de resíduos, os norte-coreanos conseguiram isolar melhor a zona subterrânea na qual ocorreu o segundo teste, que superou em potência o primeiro, que foi realizado em outubro de 2006.

As autoridades sul-coreanas suspeitam de que o local subterrâneo no qual aconteceu o teste não tenha sido afetado, o que implicaria que não houve vazamento durante as provas.

Após um teste nuclear, é comum a detecção de materiais radioativos como krypton-85 e xenon-135, nas amostras aéreas, segundo os especialistas.

Nesta segunda-feira, a CIA (agência central de inteligência dos EUA) disse que, segundo suas investigações, a Coreia do Norte "possivelmente" realizou uma explosão nuclear subterrânea em 25 de maio.

A CIA afirma ainda que o segundo teste norte-coreano causou uma explosão de intensidade muito menor que a estabelecida inicialmente por Rússia e Coreia do Sul, que falavam de 20 quilotons, e calculou que a explosão também foi muito inferior em potência à bomba atômica de Hiroshima, que foi de entre 14 e 15 quilotons.

Com Efe e France Presse

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
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eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
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J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
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