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Coreia do Norte tem míssil pronto para novo lançamento, diz jornal
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da Folha Online
A Coreia do Norte concluiu os preparativos para um novo lançamento de mísseis de longo alcance na costa norte-ocidental, informa nesta terça-feira a imprensa sul-coreana. O novo lançamento poderia causar uma nova escalada da tensão regional depois do teste nuclear realizado por Pyongyang em 25 de maio --o segundo desde 2006.
O jornal "Chosun Ilbo" informa que a estrutura para o lançamento já foi instalada na base de Dongchang-ri. No entanto, nenhum radar foi instalado e os mísseis não foram levados para a plataforma de lançamento, o que significa que o disparo não é iminente.
O jornal afirma ainda que as imagens de satélite mostram uma estrutura de quase 50 metros de altura, o que significa que podem ser lançados mísseis balísticos intercontinentais de 40 metros de comprimento ou mais.
A tensão entre a Coreia do Norte e a comunidade internacional se agravou desde o lançamento de mísseis de longo alcance em abril e de um teste nuclear em maio que resultaram em novas sanções pelo conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Leia principais pontos da resolução do Conselho de Segurança
O governo do Japão decidiu também nesta terça-feira impor um embargo total às exportações para a Coreia do Norte.
"O governo aprovou um embargo total às exportações com destino à Coreia do Norte", afirmou Masaru Yamazumi, funcionário do Ministério do Comércio.
A decisão foi adotada alguns dias depois da resolução votada pelo Conselho de Segurança que reforçou o embargo às armas e endureceu as sanções financeiras contra Pyongyang.
Calmaria
Apesar da notícia divulgada pelo jornal sul-coreano, a Coreia do Sul e os Estados Unidos ainda não detectaram resíduos radioativos nas amostras aéreas recolhidas desde que a Coreia do Norte realizou o segundo teste nuclear do país.
Segundo fontes oficiais sul-coreanas, as recentes amostras aéreas coletadas na zona próxima a Punggye-ri, onde o regime comunista fez no mês passado seu segundo teste nuclear, não continham traços radioativos que confirmem o teste nuclear.
As fontes consideram que, apesar da inexistência de resíduos, os norte-coreanos conseguiram isolar melhor a zona subterrânea na qual ocorreu o segundo teste, que superou em potência o primeiro, que foi realizado em outubro de 2006.
As autoridades sul-coreanas suspeitam de que o local subterrâneo no qual aconteceu o teste não tenha sido afetado, o que implicaria que não houve vazamento durante as provas.
Após um teste nuclear, é comum a detecção de materiais radioativos como krypton-85 e xenon-135, nas amostras aéreas, segundo os especialistas.
Nesta segunda-feira, a CIA (agência central de inteligência dos EUA) disse que, segundo suas investigações, a Coreia do Norte "possivelmente" realizou uma explosão nuclear subterrânea em 25 de maio.
A CIA afirma ainda que o segundo teste norte-coreano causou uma explosão de intensidade muito menor que a estabelecida inicialmente por Rússia e Coreia do Sul, que falavam de 20 quilotons, e calculou que a explosão também foi muito inferior em potência à bomba atômica de Hiroshima, que foi de entre 14 e 15 quilotons.
Com Efe e France Presse
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