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16/06/2009 - 08h21

Novo general assume tropas no Afeganistão

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JANAINA LAGE
da Folha de S. Paulo, em Nova York

Pregando respeito às tradições afegãs, o general Stanley McChrystal assumiu nesta segunda-feira o comando das tropas americanas e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no país.

Ele comandará a maior força internacional já vista no Afeganistão. Até o final deste ano, serão 68 mil soldados americanos.

Atualmente, 56 mil americanos estão no país, além de 32 mil militares de outras 41 nacionalidades.

"O povo afegão está no centro da nossa missão. Temos de protegê-los da violência de qualquer natureza. Temos de respeitar a religião e as tradições deles", declarou o general.

McChrystal disse ainda que a missão internacional precisa resgatar o estado de ânimo que havia no país em 2001, após a queda do regime do Taleban.

Neste domingo (14), o general foi alertado pelo presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, de que o mais importante elemento da missão é proteger a vida dos civis afegãos.

A troca do comando representa uma tentativa de mudar o rumo de um conflito que tem se tornado mais violento, marcado pelo salto no número de ataques de insurgentes.

A indicação de McChrystal levantou desconfianças no meio militar sobre a sua adequação para o cargo. Ele já chefiou a Força de Operações Especiais e é visto como um homem "de ação".

Desde que seu nome foi anunciado, McChrystal tem dito que pretende dar um novo rumo ao conflito na região, protegendo os civis.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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