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16/06/2009 - 09h30

Rússia e China surpreendem e parabenizam Ahmadinejad por vitória

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da Reuters, na Rússia

A Rússia e a China contrariaram a onda de protestos e pressão da comunidade internacional e parabenizaram o presidente do Irã, Mamhoud Ahmadinejad, pela vitória nas eleições de sexta-feira passada (12) durante sua participação em uma cúpula na Rússia. As congratulações parecem ignorar também os protestos em massa em Teerã, nos quais milhares de oposicionistas acusam Ahmadinejad de ter fraudado o pleito.

Os presidentes russo, Dmitri Medvedev, e chinês, Hu Jintao, se reuniram com Ahmadinejad nesta terça-feira. O encontro dos presidentes russo e iraniano, contudo, foi breve já que Ahmadinejad teve que viajar de Moscou para Yekaterinburg, cidade que é sede da cúpula.

Lideradas pela União Europeia, as nações ocidentais têm evitado reconhecer a vitória por ampla margem de Ahmadinejad e muitos --principalmente França e Reino Unido-- pedem que o presidente se curve à pressão do povo e realize a recontagem dos votos.

Ahmadinejad aproveitou o evento televisionado para atacar os Estados Unidos, mas não mencionou em nenhum momento os protestos ou a eleição.

Irã participa como observador da Organização de Cooperação de Shanghai, que inclui Rússia, China e quatro ex-repúblicas soviéticas asiáticas.

"Os chefes dos Estados membros da OCS parabenizam Ahmadinejad por sua reeleição", disse a porta-voz do Kremlin Natalya Timakova.

Ahmadinejad e Medvedev brincaram e sorriram para as câmeras de televisão, mas Timakova explicou que o encontro foi muito curto: "Eles nem ao menos se sentaram."

Uma notícia da agência chinesa Xinhua afirma que Hu e Ahmadinejad trocaram "opiniões sobre relações bilaterais e assuntos de interesse comum."

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Qin Gang, afirmou respeitar "a escolha do povo iraniano" e pediu estabilidade no Irã.

"A China respeita a escolha do povo iraniano e espera que o Irã possa manter a estabilidade e solidariedade", completou Qin.
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Russia e China, dois países com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), participaram de um esforço liderado pelos EUA para garantir que o Irã não desenvolva armas nucleares --acusação que Teerã nega.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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