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Rússia e China surpreendem e parabenizam Ahmadinejad por vitória
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da Reuters, na Rússia
A Rússia e a China contrariaram a onda de protestos e pressão da comunidade internacional e parabenizaram o presidente do Irã, Mamhoud Ahmadinejad, pela vitória nas eleições de sexta-feira passada (12) durante sua participação em uma cúpula na Rússia. As congratulações parecem ignorar também os protestos em massa em Teerã, nos quais milhares de oposicionistas acusam Ahmadinejad de ter fraudado o pleito.
Os presidentes russo, Dmitri Medvedev, e chinês, Hu Jintao, se reuniram com Ahmadinejad nesta terça-feira. O encontro dos presidentes russo e iraniano, contudo, foi breve já que Ahmadinejad teve que viajar de Moscou para Yekaterinburg, cidade que é sede da cúpula.
Lideradas pela União Europeia, as nações ocidentais têm evitado reconhecer a vitória por ampla margem de Ahmadinejad e muitos --principalmente França e Reino Unido-- pedem que o presidente se curve à pressão do povo e realize a recontagem dos votos.
Ahmadinejad aproveitou o evento televisionado para atacar os Estados Unidos, mas não mencionou em nenhum momento os protestos ou a eleição.
Irã participa como observador da Organização de Cooperação de Shanghai, que inclui Rússia, China e quatro ex-repúblicas soviéticas asiáticas.
"Os chefes dos Estados membros da OCS parabenizam Ahmadinejad por sua reeleição", disse a porta-voz do Kremlin Natalya Timakova.
Ahmadinejad e Medvedev brincaram e sorriram para as câmeras de televisão, mas Timakova explicou que o encontro foi muito curto: "Eles nem ao menos se sentaram."
Uma notícia da agência chinesa Xinhua afirma que Hu e Ahmadinejad trocaram "opiniões sobre relações bilaterais e assuntos de interesse comum."
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Qin Gang, afirmou respeitar "a escolha do povo iraniano" e pediu estabilidade no Irã.
"A China respeita a escolha do povo iraniano e espera que o Irã possa manter a estabilidade e solidariedade", completou Qin.
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Russia e China, dois países com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), participaram de um esforço liderado pelos EUA para garantir que o Irã não desenvolva armas nucleares --acusação que Teerã nega.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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