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16/06/2009 - 09h56

Filho de líder norte-coreano visita China como herdeiro, diz jornal

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da Folha Online

O filho mais novo do líder norte-coreano Kim Jong-il visitou secretamente a aliada China na semana passada como um enviado especial de seu pai. A visita, que fez como provável herdeiro do regime de Pyongyang, incluiu ainda um encontro com o presidente chinês, Hu Jintao, afirmou nesta terça-feira o jornal japonês "Asahi".

A notícia, que cita fontes não identificadas próximas à Coreia do Norte, surgiu dias após o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) ter aprovado uma resolução proibindo a exportação de armas do governo norte-coreano. A medida é consequência do teste nuclear realizado pela Coreia do Norte em 25 de maio.

Reprodução
Foto do filho do ditador Kim Jong-il, cotado para assumir o governo
Foto do filho do ditador Kim Jong-il, cotado para assumir o governo

Segundo o jornal, Kim Jong-un esteve ainda com outros líderes do Partido Comunista chinês durante sua visita a Pequim por volta do dia 10 de junho.

Analistas disseram que o teste nuclear norte-coreano em 25 de maio e outros atos hostis tiveram como principal alvo o público da própria Coreia do Norte, uma vez que Kim quer reforçar a imagem de potência nuclear e militar e garantir bom clima de aceitação para que seu filho mais novo seja seu sucessor. Acredita-se que o líder tenha sofrido um derrame no ano passado.

Um assessor de Jong-un disse às autoridades chinesas que o filho mais novo de Kim foi apontado como herdeiro e que ele possui um cargo importante no governo comunista de Pyongyang, informou o jornal "Asahi".

"Se isto que foi dito no jornal for comprovado que é verdade, não seria um exagero dizer que a decisão em torná-lo herdeiro é oficial", disse Ko Yu-hwan, professor de estudos norte-coreanos da Universidade Dongguk, em Seul.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que não tinha conhecimento da visita. A mídia norte-coreana nunca disse ao povo do país que o líder Kim teria um herdeiro escolhido.

Jong-un, terceiro filho de Kim, foi educado na Suíça e tem 26 anos. No início deste mês, a mídia sul-coreana, citando fontes, disse que Pyongyang pediu ao principal corpo administrativo do país e a missões estrangeiras para garantir lealdade a Jong-un, indicando que ele tomaria o cargo de seu pai.

A China é o aliado mais próximo da Coreia do Norte e, na teoria, Pequim exerce mais influência sobre Pyongyang do que qualquer outra potência. No entanto, especialistas dizem que a relação é frágil e a China, na verdade, tem limitada ação para manobras.

Hu aparentemente pediu à Coreia do Norte para não realizar outro teste nuclear ou lançamento de mísseis, segundo o jornal "Asahi".

Kim Jong-un visitou fabricas de alta tecnologia no sul da China e solicitou a seu vizinho mais ajuda em energia e alimentos.

Em 1983, Kim Jong-il realizou uma viagem secreta para se reunir com o então presidente da China, Deng Xiaoping, e altos representantes de seu Governo, após ter sido escolhido como sucessor por seu pai, o fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung.

Com Efe e Reuters

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
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eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
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J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
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