Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/06/2009 - 11h51

Israel pressiona Obama a permitir expansão de assentamentos

Publicidade

da Reuters, em Jerusalém

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, quer negociar um acordo com os Estados Unidos pelo qual as construções israelenses possam continuar em assentamentos judaicos já existentes na Cisjordânia, disseram autoridades israelenses e norte-americanas nesta terça-feira.

Sob pressão do presidente dos EUA, Barack Obama, Netanyahu aceitou publicamente esta semana pela primeira vez a meta apoiada internacionalmente de criação de um Estado palestino, mas estabeleceu uma série de precondições que foram rejeitadas pelos palestinos.

Ammar Awad/Reuters
Pastor palestino observa animais em frente a um assentamento judaico próximo a Jerusalém conhecido como Har Homa
Pastor palestino observa animais em frente a um assentamento judaico próximo a Jerusalém conhecido como Har Homa

Netanyahu se recusa a aceitar o pedido explícito de Obama de um congelamento total dos assentamentos na Cisjordânia, ocupada pelos israelenses, e defende a construção nos blocos existentes para acomodar o crescimento das famílias de colonos judeus, denominado de "crescimento natural".

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, exige a suspensão de todas as construções, incluindo as voltadas ao crescimento natural, como condição para retomar as estancadas negociações de paz com Israel.

Autoridades ocidentais disseram que conselheiros de Netanyahu afirmaram a seus interlocutores norte-americanos e europeus que o governo israelense não tem autoridade legal para interromper a construção em casos em que já foram emitidos alvarás ou casas novas que já tenham sido compradas.

Representantes dos EUA na região não fizeram comentários de imediato, mas uma alta autoridade ocidental disse que no governo norte-americano alguns têm "simpatia" pelas posições de Netanyahu.

Um congelamento total das construções nos assentamentos pode levar ao rompimento da coalizão direitista de governo do primeiro-ministro.

"Acho que há compreensão nos EUA e Europa sobre nossa demanda básica de permitir pelo menos o crescimento natural", disse o ultraconservador chanceler israelense, Avigdor Lieberman, à Rádio Israel, durante uma visita à Europa.

Em uma conversa telefônica com Netanyahu nesta segunda-feira, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, deixou claro que o Reino Unido não aceitará nenhuma construção e pediu um 'congelamento completo', em conformidade com o acordo chamado de 'mapa da estrada', firmado com apoio dos EUA em 2003, disse o porta-voz de Brown.

Em entrevista à TV norte-americana, Netanyahu disse que irá se encontrar com o enviado dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, durante uma visita à Europa na semana que vem para discutir os assentamentos, admitindo que essa continua sendo uma "questão contenciosa."

Comentários dos leitores
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
Obrigado pela dica! Um bom documentario sobre o poder dos bancos. sem opinião
avalie fechar
Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Para J.R.:
Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
sem opinião
avalie fechar
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Bom, vamos esperar que parte desses BILHÕES sejam destinados à retirada de tropas dos países que eles invadiram. E esperar que este valor não seja atrelado à dívida externa dos mesmos... 4 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (1744)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página