Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/06/2009 - 17h12

Milhares de pessoas comparecem a funeral do presidente do Gabão

Publicidade

colaboração para a Folha Online

Milhares de pessoas foram às ruas da capital do Gabão nesta terça-feira para dar adeus ao presidente Omar Bongo, que morreu no último dia 8 em Barcelona em decorrência de um câncer.

Cerca de 40 chefes de Estado, entre eles o presidente francês, Nicolas Sarkozy, participaram de uma parada militar em honra do veterano presidente, que ficou mais de quatro décadas no poder.

Sunday Alamba/AP
Guardas presidenciais fazem a segurança do caixão do presidente do Gabão, Omar Bongo, no Palácio Presidencial em Franceville
Guardas presidenciais fazem a segurança do caixão do presidente do Gabão, Omar Bongo, no Palácio Presidencial em Franceville

O corpo de Bongo foi levado da Província de Haut-Ogooue, onde ele nasceu, para a capital, Franceville.

O ex-presidente francês Jacques Chirac e o ministro das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, também estiveram presentes à cerimônia.

Emissoras de rádio francesas informaram que Chirac foi ovacionado, mas Sarkozy foi vaiado por algumas pessoas da multidão que se reuniu na frente do palácio presidencial, uma demonstração das complicadas relações que Paris mantém com sua ex-colônia.

Bongo desfrutou de um bom relacionamento com Chirac, mas as relações com o Gabão congelaram no governo Sarkozy. Desde que ele chegou ao poder, um juiz tem investigado a fonte da riqueza do presidente gabonense na França.

"Você deixou um Gabão pacífico, livre e justo", disse o filho mais velho de Bongo e ministro da Defesa, Ali Ben Bongo.

Apesar da riqueza do Gabão gerada pelo petróleo não ter beneficiado a maioria dos gabonenses, a personalidade de Bongo dominou a política depois que ele tomou o poder em 1967. Por causa disso, a morte dele deixou um vazio na nação da África central.

A presidente do Senado, Rose Francine Rogombe, assumiu a Presidência interinamente na última quarta-feira (10) e o governo se comprometeu a respeitar a Constituição, pela qual novas eleições devem ser organizadas em 45 dias.

Mas, assim que as cerimônias oficiais e o período de luto terminarem, divisões entre a elite dominante podem surgir na hora de decidir quem irá suceder Bongo, apesar de seu filho ter prometido nesta terça-feira manter a família unida.

Ele é visto como provável sucessor do pai, mas pode ser contestado pelo seu cunhado, o ministro das Relações Exteriores, Paul Toungui.

O presidente da União Africana, Jean Ping, um aliado de longo tempo de Bongo, e o vice-presidente Didjob Divungi Di Ndinge, também foram citados como possíveis sucessores.

Com Efe, Reuters e Associated Press

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página